sexta-feira, 17 de junho de 2011

Transição Planetária ou um ciclo evolutivo normal


A Terra vive um período de grandes dificuldades, agravadas por inúmeros problemas sociais, todos conhecidos graças ao poder da mídia. Problemas que têm gerado grandes aflições coletivas. Aí estão presentes no dia-a-dia do cidadão do planeta a violência, a miséria, o desemprego e pior, a indiferença, o desamor, ao lado de um tantas criaturas que lutam pelo bem, que se esforçam pelo aprimoramento individual e coletivo, boa parcela da população se perde ainda nos excessos, na incompreensão, na intolerância, fechando-se no egoísmo que tantos males tem gerado.


Analisado de forma racional, observa que a Terra passa por uma fase que precisa ser melhor analisada, sem “sensacionalismo” como exemplo Transição Planetária! Isso é novidade?
Kardec no decorrer dos estudos na edificação da obra espírita, nunca criou fatos ou situações alarmantes sobre o assunto. Há de se discutir o assunto, porém, coerentemente, sem exageros, como ocorre em outros ramos religiosos que apregoam o fim do mundo...


Daí a necessidade de divulgar na íntegra a última questão de O Livro dos Espíritos, estudo esse que poderão ser associados a outras obras de Kardec sobre o assunto, ampliando ainda mais nos detalhes tão necessários para o fortalecimento do Conhecimento Espírita em nós mesmos.


Vejamos então a temática:


 O reino do bem poderá um dia realizar-se na Terra?
– O bem reinará na Terra quando, entre os Espíritos que vêm habitá-la, os bons predominarem sobre os maus; então eles farão reinar na Terra o amor e a justiça, que são a fonte do bem e da felicidade. Pelo progresso moral e praticando as leis de Deus é que o homem atrairá para a Terra os bons Espíritos e afastará os maus; mas os maus só a deixarão quando o homem tiver expulsado de si o orgulho e o egoísmo.
A transformação da humanidade foi anunciada e é chegado o tempo em que todos os homens amantes do progresso se apresentam e se apressam, porque essa transformação se fará pela encarnação dos Espíritos melhores, que formarão sobre a Terra uma nova ordem. Então, os Espíritos maus, que a morte vai retirando a cada dia, e aqueles que tentam deter a marcha das coisas serão excluídos da Terra porque estariam deslocados entre os homens de bem dos quais perturbariam a felicidade.
Eles irão para mundos novos, menos avançados, desempenhar missões punitivas para seu próprio adiantamento e de seus irmãos ainda mais atrasados. Nessa exclusão de Espíritos da Terra transformada não percebeis a sublime figura do paraíso perdido? E a chegada à Terra do homem em semelhantes condições, trazendo em si o gérmen de suas paixões e os traços de sua inferioridade primitiva, a figura não menos sublime do pecado original? O pecado original, sob esse ponto de vista, se refere à natureza ainda imperfeita do homem, que é, assim, responsável por si mesmo e por suas próprias faltas e não pelas faltas de seus pais. Todos vós, homens de fé e boa vontade, trabalhai com zelo e coragem na grande obra da regeneração, porque recolhereis cem vezes mais o grão que tiverdes semeado. Infelizes aqueles que fecham os olhos à luz. Preparam para si longos séculos de trevas e decepções; infelizes os que colocam todas as suas alegrias nos bens deste mundo, porque sofrerão mais privações do que os prazeres de que desfrutaram; infelizes, principalmente, os egoístas, porque não encontrarão ninguém para ajudá-los a carregar o fardo de suas misérias.