
No Brasil, 25 pessoas dão cabo à própria vida por dia e para cada uma dessas que conseguiu cumprir seu objetivo, outras 20 tentaram sem sucesso.
Immanuel Kant, "o homem não pode ter poder para dispor da vida, nem mesmo da sua própria vida" (*)
O PROBLEMA CHAMADO: SUICÍDIO.
Suicídio (do latim sui,
"próprio", e caedere, "matar") é o ato intencional de matar
a si mesmo. Sua causa mais comum é um transtorno mental que pode incluir
depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, alcoolismo e abuso de drogas. Dificuldades
financeiras e/ou emocionais também desempenham um fator significativo.
Mais de um milhão de pessoas cometem
suicídio a cada ano, tornando-se esta a décima causa de morte no mundo.
Trata-se de uma das principais causas de morte entre adolescentes e adultos com
menos de 35 anos de idade. Entretanto, há uma estimativa de 10 a 20 milhões de
tentativas de suicídios não-fatais a cada ano em todo o mundo.
As interpretações acerca do suicídio tem
sido vistas pela ampla vista cultural em temas existenciais como religião,
filosofia, psicologia, honra e o sentido da vida.
Albert Camus escreveu certa vez:
"O suicídio é a grande questão filosófica de nosso tempo, decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder a uma pergunta fundamental da filosofia. As religiões abraâmicas, por exemplo, consideram o suicídio uma ofensa contra Deus devido à crença religiosa na santidade da vida. No Ocidente, foi muitas vezes considerado como um crime grave. Por outro lado, durante a era dos samurais no Japão, o seppuku era respeitado como uma forma de expiação do fracasso ou como uma forma de protesto. No século XX, o suicídio sob a forma de auto-imolação tem sido usado como uma forma de protestar, enquanto que na forma de kamikaze e de atentados suicidas como uma tática militar ou terrorista. O sati é uma antiga prática funerária hindu no qual a viúva se auto-imola na pira funerária do marido, seja voluntariamente ou por pressão da famílias e/ou das leis do país".
Albert Camus escreveu certa vez:
"O suicídio é a grande questão filosófica de nosso tempo, decidir se a vida merece ou não ser vivida é responder a uma pergunta fundamental da filosofia. As religiões abraâmicas, por exemplo, consideram o suicídio uma ofensa contra Deus devido à crença religiosa na santidade da vida. No Ocidente, foi muitas vezes considerado como um crime grave. Por outro lado, durante a era dos samurais no Japão, o seppuku era respeitado como uma forma de expiação do fracasso ou como uma forma de protesto. No século XX, o suicídio sob a forma de auto-imolação tem sido usado como uma forma de protestar, enquanto que na forma de kamikaze e de atentados suicidas como uma tática militar ou terrorista. O sati é uma antiga prática funerária hindu no qual a viúva se auto-imola na pira funerária do marido, seja voluntariamente ou por pressão da famílias e/ou das leis do país".
O suicídio medicamente assistido
(Eutanásia, ou o "direito de morrer") é uma questão ética atualmente
muito controversa que envolve um determinado paciente que esteja com uma doença
terminal, ou em dor extrema, que tenha uma qualidade de vida muito mínima através
de sua lesão ou doença. Para alguns, o auto sacrifício geralmente não é
considerado suicídio, uma vez que o objetivo não é matar a si mesmo mas salvar
outrem. (Fonte: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre).
Pensamentos que antecedem o suicídio
Pensamentos e sentimentos de
baixa valia e baixa estima têm um efeito tão grande que são capazes de
encorajar uma pessoa a cometer suicídio.
A ideia do suicídio não surge “do nada”: ela é fruto de uma série de pensamentos e sentimentos que assombram a pessoa há muito tempo, até que ela resolva fazer alguma coisa a respeito.
A ideia do suicídio não surge “do nada”: ela é fruto de uma série de pensamentos e sentimentos que assombram a pessoa há muito tempo, até que ela resolva fazer alguma coisa a respeito.
Esses pensamentos geralmente
estão relacionados às experiências e crenças passadas ou a situações recentes
que não foram superadas. São pensamentos que carregam sentimentos de desamor, desamparo
e desvalor.
Pensamentos suicidas são
silenciosos e de difícil identificação, uma vez que dificilmente são
expressados em palavras. Apesar disso, é possível identificar características
suicidas por meio da convivência e de conversas e convivência.
Veja alguns exemplos de pensamentos que antecedem o suicídio:
Veja alguns exemplos de pensamentos que antecedem o suicídio:
– “Eu não sou bem-vindo”;
– “Sou um peso e só dou trabalho para as pessoas”;
– “Eu não mereço ser feliz/ não sei o que é ser feliz”;
– “Eu não me amo/ eu sou um lixo”;
– “Eu não tenho capacidade para fazer nada/ faço tudo errado”;
– “Não aguento mais/ quero sumir/ quero morrer”;
– “Tudo é difícil para mim/ nada dá certo”;
– “Nada mais faz sentido/ tudo perdeu a graça”;
– “As pessoas não gostam de mim, ninguém me ama”;
--“Não tenho sonhos/ nada mais vale a pena”;
– “Eu não sou capaz de suportar esse trauma” (seja ele qual for);
– “Eu não faço diferença na vida das pessoas”;
– “Se eu viver ou morrer, tanto faz”.
Vale destacar que esses pensamentos são comumente encontrados em
pessoas que apresentam um quadro depressivo ou problemas relacionados à estima,
mas que não necessariamente estão pensando em suicídio. É importante um
acompanhamento psiquiátrico e psicológico para chegar a algum diagnóstico. ( http://www.sbie.com.br/)
ANOTAÇÕES EXTRAÍDAS DAS
OBRAS BÁSICAS DE ALLAN KARDEC
Em O Livro dos
Espíritos, nas perguntas 943 a 957, Allan Kardec discute o tema apontando
as causas e as conseqüências deste ato sinistro. Diz-nos que o desgosto pela
vida é efeito da ociosidade, da falta de fé e geralmente da saciedade. Para
aqueles que exercem as suas faculdades com um fim útil e segundo as suas
aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido a vida se escoa mais
rapidamente. Os Espíritos nos advertem que quando cometemos o suicídio
responderemos como por um criminoso.
Acrescenta ainda que "aquele que tira a própria vida para fugir à vergonha de uma ação má, prova que tem mais em conta a estima dos homens que a de Deus, porque vai entrar na vida espiritual carregado de suas iniquidades, tendo-se privado dos meios de repará-las durante a vida. Deus é muitas vezes menos inexorável que os homens: perdoa o arrependimento sincero e leva em conta o nosso esforço de reparação; mas o suicídio nada repara".
Acrescenta ainda que "aquele que tira a própria vida para fugir à vergonha de uma ação má, prova que tem mais em conta a estima dos homens que a de Deus, porque vai entrar na vida espiritual carregado de suas iniquidades, tendo-se privado dos meios de repará-las durante a vida. Deus é muitas vezes menos inexorável que os homens: perdoa o arrependimento sincero e leva em conta o nosso esforço de reparação; mas o suicídio nada repara".
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo V - Bem-Aventurados os Aflitos, analisa o suicídio juntamente com a loucura, e nos diz que "a calma e a resignação, hauridas na maneira de encarar a vida terrestre, e na fé no futuro, dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio". A leitura atenta deste capítulo do Evangelho seria um preservativo para todos os males da humanidade, pois não só nos explica os meios de nos livrarmos da pena como também nos alerta para o bem e o mal sofrer, sobre a melancolia etc.
Em O Céu e o Inferno, no capítulo V, há relatos dos próprios suicidas sobre o seu estado infeliz na erraticidade. Verificando cada um deles, vamos observar que, embora o sofrimento seja temporário, nem por isso deixa de ser difícil, pois o remorso parece não ter fim.
É preciso valorizar a vida. Algumas reflexões:
O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher. Cora Coralina
Jamais se desespere em meio as sombrias aflições de sua vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda. Provérbio Chinês
Só há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre. Albert Einstein
(*) Immanuel Kant (Königsberg, 22 de abril de 1724 — Königsberg, 12 de fevereiro de 1804) foi um filósofo prussiano. Amplamente considerado como o principal filósofo da era moderna.

Próximo estudos e textos será sobre:
PASSOU DA HORA DE FALAR SOBRE PREVENÇÃO DO SUICÍDIO