domingo, 22 de julho de 2012

Iniciativa Pessoal pela Paz - Ciclo de Estudos da Família - Sociedade Espírita Caminho da Paz

5º Ciclo de Estudos da Família
Quando: 26 de agosto 2012
Horário: das 8h30min às 12hs
Onde: Sociedade Espírita Caminho da Paz

==> O Evento é gratuito e não é necessário fazer inscrições <==

"Considerando a EducAção como a capacidade de se forjar caracteres,como propõe Allan Kardec, vale trabalhar, delicada e intensamente, para que, por intermédio da 
EducAção, 
logremos edificar um mundo melhor, um mundo de paz e felicidade".
(texto extraído do livro A Carta Magna da Paz - José Raul Teixeira pelo Espírito Camilo"


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Influência do Espiritismo no Progresso e CENSO IBGE 2010



      798. O Espiritismo se tornará uma crença comum ou será apenas a de algumas pessoas?      - Certamente ele se tomará uma crença comum e marcara uma nova era na História da Humanidade, porque pertence à Natureza e chegou o tempo em que deve tomar lugar entre os conhecimentos humanos. Haverá, entretanto grandes lutas a sustentar, mais contra os interesses do que contra a convicção porque não se pode dissimular que há pessoas interessadas em combatê-lo, umas por amor-próprio e outras por motivos puramente materiais. Mas os seus contraditares, ficando cada vez mais isolados, serão afinal forçados a pensar como todos os outros, sob pena de se tornarem ridículos. 


Comentário de Kardec: As idéias só se transformam com o tempo e não subitamente; elas se enfraquecem de geração em geração e acabam por desaparecer com os que as professavam e que são substituídos por outros indivíduos imbuídos de novos princípios, como se verifica com as idéias políticas. Vede o paganismo; não há ninguém, certamente que professe hoje as idéias religiosas daquele tempo; não obstante, muitos séculos depois do advento do Cristianismo, ainda haviam deixado traços que somente a completa renovação das raças pôde apagar. O mesmo acontecerá com o Espiritismo; ele faz muito progresso, mas haverá ainda, durante duas ou três gerações, um fenômeno de incredulidade que só o tempo fará desaparecer. Contudo, sua marcha será mais rápida que a do Cristianismo porque é o próprio Cristianismo que lhe abre as vias sobre as quais ele se desenvolvera. O Cristianismo tinha que destruir; o Espiritismo só tem que construir.


Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, perguntou aos Espíritos, pergunta 573: Em que consiste a missão dos Espíritos encarnados? Em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios diretos e materiais...


Assim, precisamos devolver essa conscientização, é que iniciaremos a marcha para o melhoramento individual, caminho a que tenderá todo espírita sério (RE - 1866 - ABRIL). Ainda encontraremos a reflexão de Kardec inserida no Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. XVII, item 3: onde diz que:  Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más.Somente o estudo, a conscientização e a vivência espírita poderão nos fortalecer para esse bom combate, pois o Espiritismo só reconhece como adeptos os que põem em prática os seus ensinamentos... pois este é o sinal característico do verdadeiro espírita  (RE janeiro - 1869)


Recentemente o IBGE divulga resultados do CENSO, destacando aqui o critério RELIGIÃO.Uma leitura que sugerimos é de nosso amigo Jorge Hessen para o qual direcionamos o link abaixo. No artigo e nos itens doutrinários acima o objetivo é convidar nossos leitores do blog a refletirem e opinarem sobre o assunto.

O ESPIRITISMO ANTE O CENSO 2010 – RETRATO DE UM PANORAMA QUE CLAMA POR MUDANÇAS DE RUMO





http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com.br/2012/07/o-espiritismo-ante-o-censo-2010-retrato.html


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Registrando Ciclo de Estudos sobre A Obsessão - Polo 2

Conforme programação foi realizado no dia 8 de julho 2012 o 1º Encontro sobre A Obsessão. O evento contou com a presença de 41 irmãs e irmãos das Instituições que constituem o Pólo Espírita 2: Caminho da Paz (onde foi realizado o evento), Lar de Jesus, Treze Irmãos, Scheilla e ASSESESK. Os debates foram concentrados sobre a Obsessão na Infância e Adolescência, quando os participantes, munidos de apostila contendo a temática, se reuniram em 3 grupos e debateram os assuntos. Após estudos em grupo, realizou-se a plenária onde cada equipe apresentou resultados das discussões além de um "pinga fogo" sobre os assuntos estudados.

Tema 1: .Processos obsessivos (Kelvin Van Dine) Do livro de Chico Xavier e Valdo Vieira "Entre Irmãos de Outras Terras.


Não raro auscultamos os processos obsessivos quando se encontram francamente instalados. No entanto, sabemos que a desagregação do equilíbrio mental, quando os problemas pertencem nitidamente ao espírito, levam tempo. A sabedoria da vida não constitui o sistema nervoso para colapsos a troco de bagatelas. Encontramos desse modo, em toda parte do plano físico, os que se acham na fase prévia de segregação na enxovia da alma. Sofreram ou se desenganaram em algum item da experiência humana e instintivamente entregam a chave do controle de si mesmos a inteligências outras que os espreitam na sombra. Do ressentimento passam à mágoa crônica. Da excitação se transferem à cólera sistemática. Daí seguem adiante até adquirirem um lugar destacado na patologia da mente. Quando você se identifica nessa posição fronteiriça, capacite-se da necessidade que pode perfeitamente salvar-se, expedindo um S.O.S., e comece a derribar a cadeia mental que lhe ameaça a integridade, reunindo as suas forças em oração. Não espere o naufrágio. Em seguida, repare as suas forças orgânicas através do auxílio medicamentoso à altura de suas exigências fisiológicas, imitando o cuidado do mecânico que restaura a casa de máquinas do navio, e prossiga no rumo certo. Esse rumo certo na temática da obsessão é a continuidade da viagem terrestre sem ancoragem que não seja aquela programada para deveres nos portos de escala – as prestações de serviço aos outros.Nada de parar sobre recifes de perturbação ou vascular o bojo das ondas de treva.Caminhar à frente. Esquecer-se em favor de outros viajantes. Se você enfrenta um problema assim sutil da fronteira entre o equilíbrio e o desequilíbrio, observe que, na maioria das circunstâncias, você traz o recinto da mente cerrado ao auxílio dos outros. São pensamentos de desânimo, cansaço, tristeza ou tentação que se agigantaram. Foram eles diminutas brechas de sombra, na cidadela do espírito, que serviram de mira a gazuas cruéis de velhos adversários dos caminhos percorridos em outras existências. Não permita que se lhe derruam as portas defensivas. Reaja. Mas conserve a certeza de que a única reação construtiva é a de sua própria renunciação aos caprichos e preconceitos do círculo pessoal, com serviço desassombrado e desinteressado ao próximo.
Milhares ou talvez milhões de companheiros no mundo estão hoje no cairel da obsessão, quais viajores descuidados no dorso do abismo. Há socorro e libertação para todos, desde que cada um se disponha a renovar-se para o bem, renovando os agentes espirituais que lhes assessoram a vida.

(Nova Iorque, N. I., E.U.A., 28, Julho, 1965.

Tema 2: Obsessão na infância e na adolescência (Adenauer Novaes)


O caso Vinicius.
Os pais de Vinicius são espíritas e se dedicam juntos à tarefa de dar passes no Centro que frequentam há seis anos. Começaram a notar que o filho de cinco anos poderia estar sofrendo algum tipo de influência espiritual quando ele apresentou os seguintes sintomas: sono agitado, choro sem causa aparente, medo fóbico, dores imaginárias, agressividade para com os familiares e verbalização de palavras incomuns ao seu vocabulário. Mesmo desconfiados de que poderia ser obsessão levaram-no a conhecido médico da família que, após solicitar alguns exames rotineiros, aconselhou aos pais que procurassem auxílio psicológico. E assim eles fizeram. Consultaram simultaneamente o profissional recomendado pelo médico e procuraram o setor de entrevistas do Centro para encaminhamento do problema. O profissional, após conversas com os pais e depois com a criança, notou que havia ansiedade e estresse no comportamento dela e iniciou seu trabalho técnico com sessões duas vezes por semana. O Centro Espírita recomendou que a criança iniciasse uma série de sessões de passes e que os pais procurassem conversar com ela de forma a deixá-la tranquila e segura. Recomendaram que fizessem a leitura do Evangelho no quarto da criança e que, após dormisse, orassem junto a seu leito, transmitindo-lhe confiança e paz.Após essas providências notaram que, gradativamente, a criança foi voltando ao normal e os sintomas foram desaparecendo. Acharam, provavelmente com razão, que a melhora da criança e deveu à conjunção entre o tratamento psicológico e o espiritual.


☯Explicando o caso:
De que forma pode haver obsessão numa criança na primeira ou segunda infância se não se pode notar qualquer sinal de má conduta que a motive? A resposta está nas matrizes psicológicas do inconsciente passado. Lá no perispírito se encontram gravados os registros de suas encarnações, os quais atraem espíritos que lhe estão vinculados emocionalmente.Quando ela ocorre na infância, significa que aquele espírito encarnado foi, de alguma maneira, localizado pelos seus algozes e o processo que motiva a obsessão se encontra muito próximo da consciência. Requer cuidado adicional dos pais, haja vista a inconsciência da criança quanto ao que lhe ocorre. Independente do tratamento médico, psicológico e espiritual que o problema pode requerer, devem os pais trabalhar na consciência da criança ensinando-lhe a respeito do valor do perdão e da necessidade dela aprender a amar. Durante o sono o inconsciente está mais acessível por parte do espírito, visto que a barreira do corpo lhe é suprimida. No momento em que a criança dorme, os pais, ao orarem por ela, proporcionarão que receba vibrações, as quais lhe serão favoráveis nos processos aversivos em que estiver envolvida. Mesmo estando num corpo infantil, o espírito estará sujeito às contingências obsessivas que porventura ocorram, mas contará com a ajuda de benfeitores espirituais e de seus pais a fim diminuir o impacto em sua nova personalidade.
A cada encarnação o espírito estrutura uma nova personalidade, pois um novo ego se formou. Com a morte do corpo ele assumirá, por sua vez, outra personalidade. Cada personalidade é fruto de uma época e um meio típico, porém ela receberá as contribuições de suas personalidades anteriores. O Espírito é o mesmo, mas a forma como se apresenta ao mundo, influenciado principalmente pelas personas de vidas passadas, variará a cada período no qual esteja vinculado a um corpo. As obsessões que ocorrem na adolescência, via de regra, apresentam as mesmas características da infância, pois o indivíduo se apresenta com o mesmo medo e inconsciência do que lhe ocorre. Fundamental nas obsessões em crianças e adolescentes é favorecer a estruturação de um ego forte e amoroso.

É pouco comum encontrar crianças obsedadas. Parece haver algum tipo de proteção que as cerca, de tal forma, que a ação de espíritos desencarnados sobre elas é muito pouco observada. Ou elas gozam de alguma proteção espiritual ou o amor que lhes é dedicado pelos pais consegue neutralizar a ação maléfica que porventura se faça contra elas. Os sinais mais evidentes daquela influência, quando ocorre, são: sono agitado, agressividade, comportamentos estereotipados, doenças psicossomáticas, medo sem causa aparente seguido da exigência intensa da presença materna ou paterna, choro constante, fala desconexa com falha no curso do pensamento,etc. Alguns desses sintomas isolados podem ocorrer em função de problemas orgânicos, o que deve levar os pais, em todos os casos, à busca de orientação profissional. Na adolescência é mais comum a obsessão simples, pois é a fase da auto afirmação e da tendência à transgressão. O adolescente é mais suscetível que a criança, não só em face da vulnerabilidade maior ao livre arbítrio, como também da maior exposição às influências de seu grupo social. O desejo de experimentar o proibido, bem como a maior lembrança de seu passado reencarnatório o colocam como alvo fácil à obsessão simples.Tanto em crianças como em adolescentes a terapia mais recomendada é o tratamento de passes. Em alguns casos deve-se levar a criança a tratamento psicológico. Nos adolescentes geralmente o tratamento psicológico é sempre bem vindo.

A adolescência é o período onde ocorrem grandes transformações hormonais e emocionais. Nela o espírito dá seus primeiros passos para consolidar sua personalidade. Deseja ele intensamente sua autonomia e o estabelecimento de sua identidade que cada vez mais quer que seja diferente da de seus pais. Nem sempre seus desejos de autodeterminação se realizam devido a fatores que lhes fogem à compreensão. Via de regra ele não está atento às injunções cármicas. Na infância a agressividade é mais rara, porém, quando ocorre, costuma vir associada a outros fatores. Um deles é a ansiedade e o outro é a hiperatividade. A criança agressiva muitas vezes quer demonstrar sua insatisfação com alguma coisa que lhe pode ser inconsciente. Às vezes, também pode querer chamar a atenção para o descaso dos adultos quanto a ela. No adolescente também pode estar associado ao uso de drogas ou mesmo à ausência paterna. A insatisfação do adolescente também pode decorrer de certos complexos típicos da fase. A insatisfação com o corpo e a dificuldade em lidar com os desafios de inserção num grupo podem ser motivos da agressividade. Em alguns casos pode-se observar, pela força física de alguns jovens, agressividade além de limites toleráveis quando eles partem para a agressão física. Nesses casos a família deve buscar ajuda especializada para evitar que alguém, por medo ou pena, venha a sofrer graves danos a si mesmo. A passividade nos casos de agressão física pode significar um estímulo à coerção pretendida. Necessário que, tanto com a criança quanto com o adolescente, se busque o diálogo sem entrar na mesma energia de raiva que costuma aparecer quando o que se quer é a paz. Deve-se estar atento às influências obsessivas neste período, no qual o espírito já é senhor de seu corpo. Embora ainda não seja adulto, já tem a encarnação fisicamente completada.
É de bom alvitre, quando se observarem sinais ostensivos de mediunidade antes da adolescência, que eles não sejam estimulados, isto é, que a criança não seja levada à prática ou ao exercício da faculdade que porventura apresente. Quando se observarem tais fenômenos, deve-se tratá-los naturalmente para que não desperte a criança precocemente para algo que lhe pode ser prejudicial. A mediunidade é uma faculdade natural e pode ser exercida no ambiente do lar. Nada impede que em família se possa exercer o contato com os espíritos desencarnados, seja para alguma orientação a eles ou, ao contrário, para lhes receber auxílio. Porém, é necessário que as pessoas que assim agirem tenham conhecimento a respeito da prática mediúnica, consoante os ensinos e advertências de Allan Kardec, expressos em ‘O Livro dos Médiuns’. Muitos que se iniciaram na prática mediúnica em casa acabaram por prejudicar o ambiente doméstico com interferências indevidas de desencarnados nas relações entre familiares.


Registro em fotos do evento:



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