segunda-feira, 30 de março de 2015

"- O Espiritismo será o que dele fizerem os homens."- Leon Denis


Mussaenda 
Desde cento e cinquenta e oito anos (a partir do surgimento do Espiritismo) se tem estabelecido uma intima e frequente comunicação entre o nosso mundo e o dos Espíritos. Soergueram-se os véus da morte e, em lugar de uma face lúgubre, o que nos apareceu foi um risonho e benévolo semblante. Falaram as almas; sua palavra consolou muitas tristezas, acalmou bastantes dores, fortaleceu muita coragem vacilante. O destino foi revelado, não já cruel, implacável como o pretendiam antigas crenças, mas atraente, equitativo, para todos esclarecido pelas fulgurações da misericórdia divina.

O Espiritismo propagou-se, invadiu o mundo. Desprezado, repelido ao começo, acabou por atrair a atenção e despertar interesse. Todos quantos se não imobilizavam na esfera do preconceito e da rotina e o abordaram desassombradamente, foram por ele conquistados. Agora penetra por toda à parte, instala-se em todas as mesas, tem ingresso em todos os lares. A sua voz, as velhas fortalezas seculares - a Ciência e a própria Igreja, até aqui hermeticamente aferrolhadas, arrasam suas muralhas e entreabrem suas portas. Dentro em pouco se imporá como soberano.

Que traz ele consigo? Será sempre e por toda à parte a verdade, a luz e a esperança? Ao lado das consolações que caem na alma como o orvalho sobre a flor, de par com o jorro de luz que dissipa as angústias do investigador e ilumina a rota, não haverá também uma parte de erros e decepções?

O Espiritismo será o que o fizerem os homens. Similia similibus! Ao contato da Humanidade as mais altas verdades às vezes se desnaturam e obscurecem. Pode constituir-se uma fonte de abusos. A gota de chuva, conforme o lugar onde cai, continua sendo pérola ou se transforma em lodo.

E com desgosto que observamos a tendência de certos adeptos no sentido de menosprezar a feição elevada do Espiritismo, a fonte dos puros ensinamentos e das altas inspirações, para se restringirem ao campo da experimentação terra-a-terra, d investigação exclusiva do fenômeno físico.

 Pretender-se-ia acomodar o Espiritismo no acanhado leito da ciência oficial; mas esta, inteiramente impregnada das teorias materialistas, é refratária a essa aliança. O estudo da alma, já de si difícil e profundo, lhe tem permanecido impenetrável. Os seus métodos, por indigentes, não se prestam absolutamente ao estudo, muito mais vasto, do mundo dos Espíritos. A ciência do invisível há de sempre ultrapassar os métodos humanos. Há no Espiritismo uma zona - e não a menor - que escapa a análise, a verificação: é a ação do Espírito livre no Espaço; é a natureza das forças de que ele dispõe.

Com os estudos espíritas uma nova ciência se vai formando lentamente, mas é preciso aliar ao espírito de investigação científica a elevação de pensamento, o sentimento, os impulsos do coração, sem o que a comunhão com os seres superiores se torna irrealizável, e nenhum auxílio de sua parte, nenhuma proteção eficaz se obterá. Ora, isso é tudo na experimentação. Não há possibilidade de êxito, nem garantia de resultado sem à assistência e proteção do Alto, que se não obtém sendo mediante a disciplina mental e uma vida pura e digna.

Deve todo adepto saber que a regra por excelência das relações com o invisível é a lei das afinidades e atrações. Nesse domínio, quem procura baixos objetivos os encontra, e com eles se rebaixa: aquele que aspira às remontadas culminâncias, cedo ou tarde as atinge e delas faz pedestal para novas ascensões. Se desejais manifestações de ordem elevada, fazei esforços por elevar-vos a vós mesmos. O bom êxito da experimentação, no que ela tem de belo e grandioso - a comunhão com o mundo superior - não o obtém o mais sábio, mas o mais digno, o melhor, aquele que tem mais paciência e consciência e mais moralidade.

Com o cercearem o Espiritismo, imprimindo-lhe caráter exclusivamente experimental, pensam alguns agradar ao espírito positivo do século, atrair os sábios ao que se denomina de Psiquismo. Desse modo, o que sobretudo se consegue é pôr-se em relação com os elementos inferiores do Além, com essa multidão de Espíritos atrasados, cuja nociva influência envolve, oprime os médiuns, os impele a fraude e espalha sobre os experimentadores eflúvios maléficos e, com eles, muitas vezes, o erro e a mistificação.

Numa ânsia de proselitismo, sem dúvida louvável quanto ao sentimento que a inspira, mas excessiva e perigosa em suas consequências, desejam-se os fatos a todo o custo. Na agitação nervosa com que se busca o fenômeno, chega-se a proclamar verdadeiros os fatos duvidosos ou fictícios. Pela disposição de espírito mantida nas experiências, atraem-se os Espíritos levianos, que em torno de nós pululam. Multiplicam-se as manifestações de mau gosto e as obsessões das energias que supõem dominar. Muitíssimos espíritas e médiuns, em consequência da falta de método e de elevação moral, se tornam instrumentos das forças inconscientes ou dos maus Espíritos.

São numerosos os abusos, e neles acham os adversários do Espiritismo os elementos de uma crítica pérfida e de uma fácil difamação.
O interesse e a dignidade da causa impõem, o dever de reagir contra essa experimentação banal, contra essa onda avassaladora de fenômenos vulgares que ameaçam submergir as culminâncias da ideia.

*

O Espiritismo representa uma fase nova da evolução humana. A lei que, através dos séculos, tem conduzido as diferentes frações da Humanidade, longo tempo separadas, a gradualmente aproximar-se, começa a fazer sentir no Além os seus efeitos. Os modos de correspondência que entretêm na Terra os homens vão-se estendendo pouco a pouco aos habitantes do mundo invisível, enquanto não atingem, mediante novos processos, as famílias humanas que povoam as Terras do espaço.

Contudo, nas sucessivas ampliações do seu campo de ação, a Humanidade tropeça em inúmeras dificuldades. As relações, multiplicando-se, nem sempre trazem favoráveis resultados; também oferecem perigos, sobretudo no que se refere ao mundo oculto, mais difícil que o nosso de penetrar e analisar. Lá, como aqui, o saber e a ignorância, a verdade e o erro, a virtude e o vício existem, com esta agravante: ao passo que fazem sentir sua influência, permanecem encobertos aos nossos olhos; donde a necessidade de abordar o terreno da experimentação com extrema prudência, de longos e pacientes estudos preliminares.

E necessário aliar os conhecimentos teóricos ao espírito de investigação e d elevação moral, para estar verdadeiramente apto a discernir no Espiritismo o bem do mal, o verdadeiro do falso, a realidade da ilusão. E preciso compenetrar-se do verdadeiro caráter da mediunidade, das responsabilidades que acarreta, dos fins para que nos é concedida.
O Espiritismo não é somente a demonstração, pelos fatos, da sobrevivência; é também o veículo por que descem sobre a Humanidade as inspirações do mundo superior. A esse título é mais que uma ciência, é o ensino que o Céu transmite a Terra, reconstituição engrandecida e vulgarizada das tradições secretas do passado, o renascimento dessa escola profética que foi a mais célebre escola de médiuns do Oriente. Com o Espiritismo, as faculdades, que foram outrora o privilégio de alguns, se difundem por um grande número. A mediunidade se propaga; mas de par com as vantagens que proporciona, é necessário estar advertido dos seus escolhos e perigos.


fonte: extraído da introdução do livro de Leon Denis - No Invisìvel,

quinta-feira, 5 de março de 2015

Seminários sobre Sexualidade = Educação Sexual e Herculano Pires - Sociedade Espírita Caminho da Paz

Resultado de imagem para divulgandoSociedade Espírita 
Caminho da Paz 
promoverá dois
 eventos
 importantes 
para o Movimento
 Espírita nos meses
março e abril de 2015.


Mês de Março.
Seminário sobre Sexualidade = Educação Sexual
Este evento marcará o 8º Ciclo de Estudos da Família promovida pelo Caminho da Paz.
Data: 29 de março de 2015 (domingo)
Horário: 8:30 às 12hs
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A coordenação do evento estará a cargo de nossas irmãs Lúcia Souto e Josefa Amorim, ambas psicólogas e trabalhadores do Movimento Espírita Paraibano.
Entrada franca


Também no mês de março o Caminho da Paz promoverá a segunda fase da Campanha contra o Preconceito.
Breve estaremos divulgando o banner e adesivo da campanha.




Resultado de imagem para herculano pireMês de abril
Seminário Herculano Pires
Este Seminário ocorrerá no dia 18 de abril (data de lançamento da 1ª Edição de O Livro dos Espíritos).
Horário: das 14:30 às 18:30hs
A coordenação estará a cargo de Wilson Garcia (PE) – trabalhador espírita, jornalista, escritor.
Este evento tem a parceria com a ASSEPE – Estudos e Pesquisas Espírita – João Pessoa, Pb.
Entrada franca






Importante: a equipe da Divulgação do Caminho da Paz está elaborando para cada evento um cartaz exclusivo que breve será postado nos canais de relacionamento/comunicação de nossa instituição. Aguardem!!


Também em abril, será realizado o Projeto de Integração das Casas Espiritas do Polo 2, atividade que completa 7 anos deste a implantação dos Polos Espíritas de João Pessoa pela FEPB.
O projeto consta de expositores das instituições constituintes do Polo, que realizarão palestras em cada centro do Polo 2.
Este ano serão envolvidas 10 instituições do Polo 2 e consequentemente serão realizadas 20 palestras de intercâmbio com tema extraído do livro O céu e o Inferno, que comemora em agosto 150 anos.

terça-feira, 3 de março de 2015

"O Espiritismo é progressista - O Espiritismo acompanha a evolução das ideias";

Caracteres da Revelação Espírita – A Gênese de Allan Kardec e os Espíritos.

Praia Carapibus - Paraíba
55. — Um último caráter da revelação espírita, a ressaltar das condições mesmas em que ela se produz, é que, apoiando-se em fatos, tem que ser, e não pode deixar de ser, essencialmente progressiva, como todas as ciências de observação. Pela sua substância, alia-se à Ciência que, sendo a exposição das leis da Natureza, com relação a certa ordem de fatos, não pode ser contrária às leis de Deus, autor daquelas leis. As descobertas que a Ciência realiza, longe de o rebaixarem, glorificam a Deus; unicamente destroem o que os homens edificaram sobre as falsas ideias que formaram de Deus.

O Espiritismo, pois, não estabelece como princípio absoluto senão o que se acha evidentemente demonstrado, ou o que ressalta logicamente da observação. Entendendo com todos os ramos da economia social, aos quais dá o apoio das suas próprias descobertas, assimilará sempre todas as doutrinas progressivas, de qualquer ordem que sejam, desde que hajam assumido o estado de verdades práticas e abandonado o domínio da utopia, sem o que ele se suicidaria.

Deixando de ser o que é, mentiria à sua origem e ao seu fim providencial. Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará. (1)

(1)   Diante de declarações tão nítidas e tão categóricas quais as que se contêm neste capítulo, caem por terra todas as alegações de tendências ao absolutismo e à autocracia dos princípios, bem como todas as falsas assimilações que algumas pessoas prevenidas ou mal informadas emprestam à doutrina. Não são novas, aliás, estas declarações; temo-las repetido muitíssimas vezes nos nossos escritos, para que nenhuma dúvida persista a tal respeito. Elas, ao demais, assinalam o verdadeiro papel que nos cabe, único que ambicionamos: o de mero trabalhador.

Texto abaixo, extraído do livro O Espiritismo e os Problemas Humanos – (Deolindo Amorim e Herculano Pires)

Opção e Definição:

{...} Estamos, assim, na mesma linha de pensamento até hoje. Dentro desta ordem de ideias, ainda consideramos válidas, sem tirar nem pôr, as conclusões finais de nosso livro "Espiritismo e os Problemas Humanos:
·         "O Espiritismo - a Doutrina codificada por Allan Kardec tem relações com a sociologia, o Direito, a Economia, a História;''
·         "O Espiritismo e uma Doutrina de sentido universal, podendo ter pontos e coincidência com diferentes doutrinas e religiões, mas conserva a autonomia de seus princípios;''
·         "O Espiritismo é progressista, afirma a liberdade espiritual e crê na subordinação do homem a qualquer determinismo absoluto;"
·         "O Espiritismo tem por fim precípuo a espiritualização do homem na sociedade;"
·         "O Espiritismo acompanha a evolução das ideias e, por isso, não pode ser considerado fora da atualidade". Somos ainda deste mundo, pertencemos à sociedade, temos compromissos na Terra e, por isso mesmo, não podemos fugir às contingências do meio cósmico e do meio social. Não queremos pedir à Doutrina Espírita a solução pronta e acabada de todos os problemas da vida, assim como não alimentamos nem poderíamos alimentar a ingênua suposição de ser o Espiritismo a única doutrina capaz de nos proporcionar o Bem ou nos abrir clareiras para o conhecimento espiritual. Não. Há muitos caminhos para iluminação interior, mas é sempre uma conquista, que depende do esforço próprio, da luta constante, em qualquer ambiente, não é uma "graça que cai do céu", não é um estado de quietude displicente. Há muitas vias de conhecimento e, consequentemente, cada qual se faz àquela que mais de perto combina com as suas inclinações e possibilidades. Se, entretanto, escolhemos a Doutrina Espírita, naturalmente porque achamos que é um caminho certo, uma vez que ela significa, para nós, a diretriz mais segura perante a vida, embora saibamos que existam outras doutrinas também consistentes e esclarecidas, não podemos deixar de ser coerentes com as nossas ideias, agindo e reagindo na sociedade em concordância com os princípios e padrões espíritas. Se, porém, com toda a nossa fidelidade aos ensinos espíritas, sentimos que nos faltam a necessária segurança, porque já não encontramos, nas ideias que esposamos, a mensagem adequada às necessidades e exigências do mundo atual, então vai ocorrer, aí fatalmente, um dilema: ou ainda não penetramos bem no cerne da Doutrina e, por isso, devemos reestudá-la cuidadosamente, ou a Doutrina já não pode mais corresponder às solicitações do momento. É o grande problema que se nos apresenta. Desde que aceitamos integralmente a Doutrina, com ela devemos sedimentar as nossas reflexões, sem dispensar o exercício da faculdade crítica. Pouco importa a especulação acerca de seus fundamentos se efetivamente não procuramos conformar as nossas ideias e os nossos atos aos princípios da Doutrina, como advertiu Allan Kardec. Por isso mesmo, é natural que nos detenhamos, agora, com toda a isenção e honestidade, para verificar até onde pode esta Doutrina oferecer elementos de convicção, em virtude das mudanças sociais e dos novos rumos que a ordem das coisas está imprimindo aos estilos de vida. Terão ainda as proposições básicas do Espiritismo a necessária solidez para resistir às transformações por que passa o mundo, atualmente? Terão apenas valor histórico? É uma questão muito séria, mas inevitável, porque a realidade social nos afronta de vários modos, como se estivéssemos fazendo um teste de tudo quanto aprendemos até agora ou de tudo aquilo em que acreditamos. Precisamos saber, mas saber criteriosamente, se as nossas convicções ainda estão intactas e se podem ou não enfrentar os desafios do mundo exterior.
·         [...] A Doutrina tem recursos inesgotáveis, mas é necessário saber como descobrir e aplicar esses recursos em face das motivações que vão surgindo. Em tudo por tudo, a Doutrina Espírita mostra sempre o equilíbrio, o bom-senso, nunca o radicalismo nem a precipitação. Isto não quer dizer que a Doutrina seja omissa ou obscura em relação aos problemas da sociedade humana. O que acontece, entretanto, é que a Doutrina tem uma "contextura de princípios", como tem as suas concepções, os seus conceitos, não podendo, portanto, adaptar-se a qualquer sistema de ideias, cujo caráter esteja em contradição com a sua filosofia, ainda que haja coincidência de ponto-de-vista neste ou naquele ângulo. Uma relação meramente circunstancial não é suficiente para confundir ou identificar doutrinas que se diferenciam nos aspectos essenciais.
·         [...] O Espiritismo não é uma doutrina fatalista: se existem dificuldades insuperáveis, porque se prendem a vinculações bem dolorosas com o passado de outras etapas da vida, também existem problemas que correm por conta da falta de solidariedade ou da frieza de muitos corações, que ainda não aprenderam a palpitar nas expansões de amor ao próximo. Tudo isto é ensino da Doutrina Espírita.
·         [...] É verdade que a Doutrina se preocupa, acima de tudo, com o lado espiritual da vida, mas nem por isso devemos desconhecer as omissões da sociedade, que é culpada de muitos dramas e conflitos por causa de sua indiferença diante de injustiças de toda ordem. E a sociedade somos todos nós, logo também nos cabe uma parte de responsabilidade. Se Doutrina Espírita abrange os dois aspectos da vida - o material e o espiritual - situando as necessidades e os valores nos planos que lhes são correspondentes, logicamente não pode adotar soluções unilaterais nem assumir posições dogmáticas. Se é um erro, e erro aberrante, desprezar o espírito e concentrar todos os ideais do homem no círculo restrito das realizações exclusivamente temporais, também é um erro, e dos mais inconsequentes, menosprezar o mundo a que se pertence para ficar na pura contemplação do espírito, fugindo às leis da natureza.
·         [...] O Espiritismo é, para nós, uma filosofia de vida, não é simplesmente uma crença. Como filosofia, tem as suas afirmações fundamentais, aceita certos postulados e, por isso, estabelece diretrizes de orientação para as diversas circunstâncias com que nos defrontamos. Tem a Doutrina Espírita, portanto, uma sistematização própria. Se tem a sua sistematização formando uma estrutura de princípios e previsões concordantes com as suas premissas, evidentemente não pode deixar te ter uma linha de ação no mundo. É uma participação ativa, mas naturalmente ajustada a uma ordem de pensamentos diferente de outras doutrinas, políticas, religiosas ou filosóficas.
·         [...] É uma Doutrina de grande conteúdo humano; não aprova, de forma alguma, o desinteresse perante as necessidades pessoais e sociais; não sanciona qualquer atitude alienatória ou recolhimento sistemático para evitar contato com os que sofrem ou estão estagnados pela injustiça; e se assim fosse, estaria em contraposição ao próprio Cristo, que nunca se omitiu nem desertou de sua missão, mas é uma Doutrina que tem a sua maneira peculiar de interpretar os fenômenos do mundo e, por isso, não pode acompanhar todos os processos propostos e admitidos nas competições sócio políticas.

[...] O estado atual do mundo exige um reexame de conjunto, em face da Doutrina Espírita, a fim de nos prepararmos para as transições de toda ordem, acompanhando o fio da História e procurando compreender as situações de cada momento. A Doutrina tem luzes para nos indicar o caminho.