quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O amor no Lar, novamente



A relação conjugal estabelecida no autoconhecimento gera o respeito profundo ao outro que se estende, quando chegarem, aos filhos. É na exemplificação do entendimento dos próprios limites que alguém consegue desenvolver a indulgência com as alheias imperfeições e no autoperdão que aprendemos a arte de perdoar nossos seres queridos.

De forma equilibrada, quem ama a si mesmo, que não é a mesma coisa que egolatria, aprende a amar o outro e o seu livre-arbítrio, sem aquele ímpeto de domínio da vontade alheia, comum a Espíritos de mentalidade estreita e apóia, sem medo, os projetos edificantes elegidos pela alma com a qual está a partilhar essa vida.

Na lealdade, probidade e consciência plena das responsabilidades sedimenta-se o amor familiar que irá acolher seus hóspedes, os filhos de Deus que temporariamente recebe por rebentos seus cuja missão é fazê-los exitosos sobre si mesmos, ante as suas programáticas espirituais. Adentrando o lar o amor ilumina a todos, instituindo um clima de respeito profundo, boa vontade e presença positiva nas lutas comuns.

O amor em casa, tal como o preconizado por Jesus de Nazaré, é o que dá rumo seguro à família como educandário sublime cujo altruísmo é a lição fundamental. O amor é o caminho do êxito da instituição familiar, jamais ultrapassada, constituindo-se, inclusive, na terapêutica mais excelente para a solução de intrincados conflitos, oriundos da incompreensão de hoje ou dos desenganos morais perpetrados no passado e condicionante de nossas ações na atualidade, pedindo a educação pessoal para o bem de todos os partícipes do campo doméstico.



Fonte: Estudando Kardec

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