sábado, 29 de setembro de 2012

Registrando Encontro de Capacitação Trabalhador Espírita

Pólo 2 da Federação Espírita Paraibana realizou neste sábado 29 de setembro 2012, encontro sobre Capacitação de Trabalhadores Espíritas, na sede do Núcleo Espírita Treze Irmãos. A temática apresentada foi: Formação de Equipes nas Casas Espíritas, coordenação João Afonso ~ Caminho da Paz.

As entidades presentes ao evento foram representadas por seus diretores e trabalhadores.

Instituições participantes:

Lar de Jesus
Treze Irmãos
Caminho da Paz
Casa da Vovozinha
O Consolador
Humberto de Campos
Maria de Nazaré
Tereza d`Avilla

Resumo:

RE dezembro 1868
“A gente pode divergir de opinião (...) sem se morder nem atirar pedras, o que é pouco digno e pouco científico.”
●  “Podemos pensar de modo diverso sem diminuirmos a estima recíproca (...) Antes de mais nada buscamos a luz, venha de onde vier.”

●  “E se externamos a nossa maneira de ver, não se trata de uma opinião pessoal que pretendamos impor aos outros: entregamo-la à discussão e estamos dispostos a renunciá-la, desde que nos demonstrem que nos achamos em erro.”

EDUCANDÁRIO DE LUZ –
FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER - Ditados por Espíritos Diversos - 1982

GRUPO EM CRISE - Emmanuel
“Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito”. Jesus – (João, 15:7).

1.     Habitualmente, quando as tarefas de uma equipe consagrada ao serviço do bem parecem devidamente estabilizadas, a crise explode.
2.    Desequilibra-se o clima das boas obras e a tempestade ruge.
3.    Desentendem-se irmãos na sombra da discórdia, quando mais necessária se faz a luz da harmonia.
4.    Edificações que se figuravam consolidadas apresentam brechas arrasadoras.
5.    Todo o esquema das realizações em andamento se mostra superficialmente comprometido.
6.    Afastam-se companheiros de posições importantes, deixando claros difíceis de preencher.
7.    Esses são os dias de exame, em que a ventania da crítica esbraveja em torno de nós, experimentando-nos a segurança da construção. E esses são igualmente os dias para a serenidade maior. Diante deles, nada de irritação, nem de desânimo.
8.    Reunirmo-nos, mais estreitamente uns aos outros na fidelidade ao trabalho, a fim de conjurar perigos maiores, é o nosso dever.
9.    Urge consertar a máquina de ação, como pudermos, dentro de todos os recursos lícitos, à maneira dos ferroviários que restauram a locomotiva descarrilada e, depois de colocá-la em condições de serviços nos trilhos justos, seguir para frente.
10.  Nem acusações, nem lamentos.
11.   Trabalhar com mais ardor, esquecendo o mal e lembrando o bem.
12.  Restabelecer a união e avançar adiante.
13.  Compreender que as horas para a fé não são aquelas do Sol rutilando no  firmamento azul, mas precisamente aquelas outras em que as nuvens despejam ameaças de algum lugar do Céu.
14.  Todos nós encontramos dificuldades no caminho em que transitamos.
15.  Sempre que chamados a servir, é forçoso recordar que estamos carregando encargos que a Divina Providência nos confiou, no bem de todos.
16.  E, cuidando de satisfazer aos Desígnios de Deus, sejam quais forem os riscos e tropeços com que sejamos defrontados, estejamos convencidos de que Deus cuidará de nós.



No trabalho em equipe, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e reconhecem sua importância para o sucesso da tarefa. Os objetivos são comuns e as metas coletivas são desenvolvidas para ir além daquilo que foi pré-determinado. O trabalho em equipe possibilita trocar conhecimentos e agilidade no cumprimento de metas e objetivos compartilhados. Na sociedade em que vivemos, o trabalho em equipe é muito importante, pois cada um precisa da ajuda do outro.
              Saiba que quando pegamos os nossos sonhos e juntamos com os sonhos de outras pessoas, tudo se torna mais forte, iluminado e por mais escuro que o mundo pareça ser, quando o ser humano se junta consegue milagres extraordinários. O ser humano trabalhando em equipe, colaborando uns com os outros, cooperando. Consegue com certeza, afastar a escuridão e todos os problemas que possam afligir a organização.
       Na vida temos que enfrentar muitas adversidades, mas quando nos juntamos um ao outro a coragem aumenta, o nosso potencial se duplica e os nossos objetivos se tornam mais passíveis de realização.

sábado, 22 de setembro de 2012

Estudando sobre a Erraticidade


  DANTE ALIGHIERI em sua A Divina Comédia, descreve ... importante tratar aqui da questão básica relativa à erraticidade e dos Espíritos errantes.
Dante 1/06/1265 a 14/09/1321 – Escrito, poeta e político italiano.

Em O Livro dos Espíritos, no Capítulo VI, Da Vida Espírita, os Espíritos já sem um corpo material são chamados de "Errantes". E, na resposta à Questão 224 "a" do Livro dos Espíritos, o vocábulo é usado pela primeira vez:
224. a)Quanto tempo podem durar estes intervalos?
Desde algumas horas até alguns milhares de séculos. Propriamente falando, não há extremo limite estabelecido para o estado de erraticidade, que pode prolongar-se muitíssimo, mas que nunca é perpétuo...

Informações posteriores sobre a Erraticidade são encontradas em diversos livros espíritas, destacando transmitidas através de diversas obras mediúnicas, que precisam ser melhor estudadas e compreendidas sempre com base em Allan Kardec.

.Da mesma forma vamos encontrar vários livros e filmes procuram retratar como seria este mundo extracorpóreo. Um dos mais significativos é "Amor Além da Vida" 1998, com Robin Williams,Cuba Gooding Jr. e Annabella Sciorra. Neste filme, consonante ao que preconiza a Doutrina Espírita em diversas obras, vemos que o ambiente espiritual é essencialmente plástico, variando de acordo com o pensamento.


Mas vamos ao estudos e pesquisas sobre o assunto, com base nos livros da Codificação e concluindo com a obra fantástica de Leon Denis: Depois da  Morte.

Estudando o assunto aprendemos  que erraticidade...
  É o estado dos Espíritos errantes, ou erráticos, isto é, não encarnados, durante o intervalo de suas existências corpóreas (Livro dos Médiuns).
  A erraticidade mesmo sendo muito longa, nunca é perpétua. Após determinado período, o Espírito voltará a uma existência apropriada a seu aprendizado e aperfeiçoamento.
  A erraticidade não é sinal absoluto de inferioridade para os Espíritos. Há Espíritos errantes de todas as classes, salvo os da Primeira Ordem ou Espíritos Puros, que não necessitam mais sofrer encarnações.
Enquanto as almas desprendidas das influências terrenas se constituem em grupos simpáticos, cujos membros se amam, se compreendem, vivem em perfeita igualdade, em completa felicidade, os Espíritos que ainda não puderam domar as suas paixões levam uma vida errante, desordenada, e que, sem lhes trazer sofrimentos, deixa-os, contudo, mergulhados na incerteza e na inquietação. É a isso que se chama erraticidade; é a condição da maioria dos Espíritos que viveram na Terra, nem bons nem maus, porém ainda fracos e muito inclinados às coisas materiais. (Leon Denis - Depois da morte)

Sobre Espíritos Errantes:   
  Separado do corpo físico, pela desencarnação, o Espírito, na maioria das vezes, reencarna depois de intervalos mais ou menos longos. Nesses intervalos, entre as encarnações, a alma se encontra na condição de "Espírito Errante" à espera de um novo destino.
  Esses intervalos entre as encarnações podem durar desde algumas horas, até alguns milhares de séculos, não existindo, neste sentido, limite determinado.

E qual será a situação do Espírito após a morte.
  Dizem todos os Espíritos que, na erraticidade, eles se aplicam a pesquisar, estudar, observar, a fim de fazerem a sua escolha. (LE. 266)
    O ensino dos Espíritos sobre a vida de além-túmulo faz-nos saber que no espaço não há lugar algum destinado à contemplação estéril, à beatitude ociosa. Todas as regiões do espaço estão povoadas por Espíritos laboriosos. Por toda parte, bandos, enxames de almas sobem, descem, agitam-se no meio da luz ou na região das trevas. (Leon Denis - Depois da morte)
  Encontram-se na erraticidade multidões imensas, sempre agitadas, sempre em busca de um estado melhor, que lhes foge. Numerosos Espíritos aí flutuam indecisos entre o justo e o injusto, entre a verdade e o erro, entre a sombra e a luz. Outros estão sepultados no insulamento, na obscuridade, na tristeza, sempre à procura de uma benevolência, de uma simpatia que podem encontrar. (Leon Denis - Depois da morte)
  “Para o Espírito errante, já não há véus. Ele se acha como tendo saído de um nevoeiro e vê o que o distancia da felicidade. Mais sofre então, porque compreende quanto foi culpado. Não tem mais ilusões: vê as coisas na sua realidade.”
   Na erraticidade, o Espírito descortina, de um lado, todas as suas existências passadas; de outro, o futuro que lhe está prometido e percebe o que lhe falta para atingi-lo. É qual viajor que chega ao cume de uma montanha: vê o caminho que percorreu e o que lhe resta percorrer, a fim de chegar ao fim da sua jornada. (LE. 975)

E de acordo com São Luis, 1859 - Diferentes estados da alma na erraticidade
  Deve também se considerar que no estado de desencarnado, isto é, no intervalo das existências corporais, a situação do Espírito guarda relação com a natureza do mundo a que o liga o grau do seu adiantamento.
  Assim, na erraticidade, é ele mais ou menos ditoso, livre e esclarecido, conforme está mais ou menos desmaterializado.
  Os Espíritos errantes são felizes ou desgraçados, segundo o grau de sua purificação. Tal felicidade está em correspondência como grau de desmaterialização que hajam alcançado.
  Os espíritos errantes que ainda não se desprenderam da matéria, ficam vinculados ao mundo onde acabaram de desencarnar. Poderão visitar outros mundos do mesmo grau, bem como, em havendo permissão e acompanhamento, ir a mundos superiores, mas na condição de estrangeiro. Podem entrevê-los e aspirar melhoria própria para habitá-los um dia.
   Os espíritos superiores (purificados) frequentemente vão a mundos inferiores para auxiliar o seu progresso.
  É nesse estado que o Espírito, tendo despido o véu material do corpo, reconhece suas existências anteriores e os erros que o afastam da perfeição e da felicidade infinita. É então, igualmente, que ele escolhe novas provas, a fim de avançar mais depressa.
  Nos mundos superiores a reencarnação é quase sempre imediata, porque a matéria corporal é menos grosseira e os Espíritos gozam de todas as suas faculdades.

ERRATICIDADE -  Conclusão:
Enquanto as almas desprendidas das influências terrenas se constituem em grupos simpáticos, cujos membros se amam, se compreendem, vivem em perfeita igualdade, em completa felicidade, os Espíritos que ainda não puderam domar as suas paixões levam uma vida errante, desordenada, e que, sem lhes trazer sofrimentos, deixa-os, contudo, mergulhados na Incerteza e na inquietação. É a isso que se chama erraticidade; é a condição da maioria dos Espíritos que viveram na Terra, nem bons nem maus, porém ainda fracos e muito Inclinados às coisas materiais.

Encontram-se na erraticidade multidões imensas, sempre agitadas, sempre em busca de um estado melhor, que lhes foge. Numerosos Espíritos aí flutuam indecisos entre o justo e o injusto, entre a verdade e o erro, entre a sombra e a luz. Outros estão sepultados no insulamento, na obscuridade, na tristeza, sempre à procura de uma benevolência, de uma simpatia que podem encontrar.

A ignorância, o egoísmo, os vícios de toda espécie reinam ainda na erraticidade, onde a matéria exerce sempre sua influência. O bem e o mal aí se chocam. Éde alguma sorte o vestíbulo dos espaços luminosos, dos mundos melhores. Todos aí passam e se demoram, mas para depois se elevarem.

O ensino dos Espíritos sobre a vida de além-túmulo faz-nos saber que no espaço não há lugar algum destinado à contemplação estéril, à beatitude ociosa. Todas as regiões do espaço estão povoadas por Espíritos laboriosos.

Por toda parte, bandos, enxames de almas sobem, descem, agitam-se no meio da luz ou na região das trevas. Em certos pontos, vê-se grande número de ouvintes recebendo instruções de Espíritos adiantados; em outros, formam-se grupos para testejarem os recém-vindos. Aqui, Espíritos combinam os fluídos, infundem-lhes mil formas, mil coloridos maravilhosos, preparam-nos para os delicados fins a que foram destinados pelos Espíritos superiores; ali, ajuntamentos sombrios, perturbados, reúnem-se ao redor dos globos e os acompanham em suas revoluções, influindo, assim, inconscientemente, sobre os elementos atmosféricos. Espíritos luminosos, mais veloses que o relâmpago, rompem essas massas para levarem socorro e consolação aos desgraçados que os imploram. Cada um tem o seu papel e concorre para a grande obra, na medida de seu mérito e de seu adiantamento. O Universo inteiro evolute. Como os mundos, os Espíritos prosseguem seu curso eterno, arrastados para um estado superior, entregues a ocupações diversas.

Progressos a realizar, ciência a adquirir, dor a sufocar, remorsos a acalmar, amor, expiação, devotamento, sacrifício, todas essas forças, todas essas coisas os estimulam, os aguilhoam, os precipitam na obra; e, nessa imensidade sem limites, reinam incessantemente o movimento e a vida. A imobilidade e a inação é o retrocesso, é a morte. Sob o impulso da grande lei, seres e mundos, almas e sóis, tudo gravita e move-se na órbita gigantesca traçada pela vontade divina.  (Léon Denis - Depois da Morte)

CAMINHO DA PAZ: Palestra ao vivo pela Internet

CAMINHO DA PAZ: Palestra ao vivo pela Internet: Lembrando a todos que no HOJE será realizada a palestra no Caminho da Paz às 17h30min com transmissão ao vivo pela Internet. Endereço do si...

Palestra ao vivo pela Internet

Lembrando a todos que no HOJE será realizada a palestra no Caminho da Paz às 17h30min com transmissão ao vivo pela Internet.
Endereço do site fepb.tv



domingo, 16 de setembro de 2012

Registrando Caravana do Caminho da Paz no Eunice Weaver - 1

Contando com diretores, trabalhadores, frequentadores, simpatizantes e convidados a Caravana do Caminho da Paz para o Núcleo Espírita Eunice Weaver foi realizada com êxito. Com atividades de integração Nó Humano, palestra, momento da arte e atividades com Jovens e Crianças, o evento fez parte das comemorações do aniversário desta singela e importante instituição espírita. Registrando que o Caminho da Paz realiza esta integração com o Eunice Weaver a 5 anos. 



















segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Caravana do Caminho da Paz para Eunice Weaver em Bayuex



Eunice Weaver
Data: 16 de setembro 2012
Programação das atividades a serem realizadas

Ponto de Partida: Sede do Caminho da Paz – bairro José Américo
Horário: 13h30min

As atividades infanto juvenil e com adultos serão realizadas paralelamente na sede do Núcleo Espírita Eunice Weaver.

Atividade Infanto juvenil
14h45min às 16h30min a equipe de Laura, Carolina, Isabela e Socorro estarão atuando com as crianças com temática: Preservação do Meio Ambiente.

Atividade com Adultos
14h45min às 15h10min: Momento da Arte com Samuel
15h10min às 15h50min: Palestra 1 – com tema livre com Lúcia Souto
15h50min às 16h30min: Palestra 2 – A Parábola dos Talentos e a Lei do Progresso com Afonso

Um pouco sobre D. Eunice Weaver
Nasceu em uma fazenda de café no interior do estado de São Paulo, filha de Henrique Gabbi, um carpinteiro natural de Reggio Emilia (Itália) e de Leopoldina Gabbi, natural de Piracicaba, mas descendente de imigrantes suíços, tendo recebido educação austera. Sendo sua mãe portadora de hanseníase, quando Eunice tinha três anos de idade, a sua família mudou-se para Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. Ali fez os seus estudos primários, no Colégio União.
Tendo prosseguido os seus estudos em São Paulo, formou-se na Escola Normal e fez o curso de Educação Sanitária. Certo dia de 1927, em visita a uma família amiga, reencontrou o seu antigo professor e diretor do Colégio União - Charles Anderson Weaver. Viúvo, casaram-se seis meses depois, tendo ido residir em Juiz de Fora. Embora o casal não tendo tido filhos, Eunice cuidou dos quatro filhos do primeiro casamento do marido.
Um ano mais tarde, o seu marido foi convidado pela Universidade de Nova Iorque, a dirigir a Universidade Flutuante da América do Norte, instalada num transatlântico, que faria uma viagem ao redor do mundo para melhor formação de seus alunos. Tendo aceite o convite, partiu do Rio de Janeiro acompanhado pela esposa, que aproveitou para estudar Jornalismo, Sociologia, Serviço Social e Filosofias Orientais, em visita a 42 países. Durante essa viagem, viveu por um dia num templo budista, foi até ao Himalaia no lombo de um jumento e entrevistou durante quatro horas o Mahatma Gandhi, de quem recordava: "Foi o homem mais próximo de Jesus Cristo que conheci". Por onde passou, interessou-se pelo problema da hanseníase - nomeadamente nas ilhas Sandwich, no Japão, na China, na Índia e no Egito.
De volta ao Brasil, fundou em Juiz de Fora a Sociedade de Assistência aos Lázaros. De madrugada, quando o passava o trem para Belo Horizonte, dirigia-se à estação ferroviária a fim de prestar assistência aos hansenianos que eram transportados no vagão da segunda classe, ao leprosário Santa Isabel naquela cidade. Ali oferecia-lhes roupas, cobertores e refeições.
Em 1935, obteve do então presidente da República, Getúlio Vargas a promessa de auxílio oficial para a obra, no montante do dobro do que ela conseguisse arrecadar junto à sociedade civil. Com esse acordo, Eunice dedicou-se a viajar por todo o país, divulgando a campanha da Federação das Sociedades de Assistência aos Lázaros e Defesa contra a Lepra.
Foi a primeira mulher a receber, no país, a Ordem Nacional do Mérito, no grau de Comendador (Novembro de 1950), e a primeira pessoa, na América do Sul, a receber o troféu Damien-Dutton. Publicou a "Vida de Florence Nightingale", "A Enfermeira" e "A História Maravilhosa da Vida". Representou o Brasil em inúmeros congressos internacionais sobre a hanseníase, tendo organizado serviços assistenciais no Paraguai, em Cuba, no México, na Guatemala, na Costa Rica e na Venezuela.
Foi homenageada com o título de "Cidadã Carioca" ao completar 25 anos na direção da Federação (1960) e com o título de "Cidadã Honorária de Juiz de Fora" (11 de Setembro de 1965). Foi a delegada brasileira no 12º Congresso Mundial da Organização das Nações Unidas (Outubro de 1967). Em diversos estados do Brasil, instituições de assistência aos hansenianos levam o nome de "Sociedade Eunice Weaver".
Faleceu súbitamente em viagem de retorno do Rio Grande do Sul. O seu corpo encontra-se sepultado, ao lado do do marido, no Cemitério dos Ingleses, no Rio de Janeiro
Na Paraíba: A Colônia Getúlio Vargas teve sua construção iniciada em 1938, no bairro Rio de Meio – em Bayeux, (grande João Pessoa)

Ainda sobre Eunice Weaver - "Corajosa e arrebatada, possuía elevado caráter, que a permitiu manter-se lutando tenazmente em defesa dos seus "filhos", enfrentando dificuldades compreensíveis e situações complexas, nunca lhe faltando, porém, os auxílios da misericórdia do Senhor, e em hora alguma foi escasso o socorro do céu! Apesar das dificuldades naturais, no mais, tudo eram felicidades e contínuas alegrias. Mas, a batalhadora  Eunice Weaver perde inesperadamente o esposo, rompendo-se o elo de luz que lhe sustentava o equilíbrio no labor de consolação e de misericórdia. Na ausência do sempre solícito esposo, a jornada a sós lhe é mais difícil. Amigos leais buscaram animá-la, confortando-a e encorajando-a para a luta, mas a ausência física do idolatrado companheiro, pungia fortemente. Entretanto, em 1959, uma de suas amigas a levou até Pedro Leopoldo para conhecer o médium Chico Xavier e, a mensagem de paz e otimismo transmitida pelo médium, lhe deu forças para continuar." (Fonte:http://www.espiritismogi.com.br)

Importante: neste site  www.megalivros.com.br
Divaldo, no dia em que proferiu esta palestra, havia recebido a visita do Espírito Eunice Weaver e, motivado por essas alegrias espirituais, oferece-nos este ...

DVD-EUNICE WEAVER - Palestra - Livros Espíritas, Espiritualistas e .

domingo, 9 de setembro de 2012

Estudos sobre O Porvir e o Nada - Intolerância Religiosa


Neste sábado (08/09/2012) no grupo de estudo das 16hs do Caminho da Paz, debateu sobre O Porvir e o Nada – O Céu e Inferno – Allan Kardec. Destaque final dos estudos foi centrado no texto abaixo:
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14. Instintivamente tem o homem a crença no futuro, mas não possuindo até agora nenhuma base certa para defini-lo, a sua imaginação fantasiou os sistemas que originaram a diversidade de crenças. A Doutrina Espírita sobre o futuro — não sendo uma obra de imaginação mais ou menos arquitetada engenhosamente, porém o resultado da observação de fatos materiais que se desdobram hoje à nossa vista — congraçará, como já está acontecendo, as opiniões divergentes ou flutuantes e trará gradualmente, pela força das coisas, a unidade de crenças sobre esse ponto, não já baseada em simples hipótese, mas na certeza. A unificação feita relativamente à sorte futura das almas será o primeiro ponto de contacto dos diversos cultos, um passo imenso para a tolerância religiosa em primeiro lugar e, mais tarde, para a completa fusão.

O texto levou o grupo de estudos a discutir um pouco sobre Intolerância Religiosa. Afinal, o que é realmente Intolerância religiosa. Vejamos um pequeno resumo:

Intolerância religiosa é um termo que descreve a atitude mental caracterizada pela falta de habilidade ou vontade em reconhecer e respeitar diferenças ou crenças religiosas de outros. Pode-se constituir uma intolerância ideológica ou política. Pode-se também resultar em perseguição religiosa e ambas têm sido comuns através da história. A maioria dos grupos religiosos já passou por tal situação numa época ou noutra. Floresce devido à ausência de tolerância religiosa, liberdade de religião e pluralismo religioso.
Com o crescimento da diversidade religiosa no Brasil é verificado um crescimento da intolerância religiosa, tendo sido criado até mesmo o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa (21 de janeiro) por meio da Lei nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007, sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, o que foi um reconhecimento do próprio Estado da existência do problema.

A Constituição prevê a liberdade de religião e a Igreja e o Estado estão oficialmente separados, sendo o Brasil um Estado laico. A legislação brasileira proíbe qualquer tipo de intolerância religiosa, sendo a prática religiosa geralmente livre no país.

Auto de  de Barcelona foi uma expressão notabilizada por Allan Kardec para se referir à queima, em praça pública, de trezentos livros espíritas, realizada no dia 9 de outubro de 1861 em Barcelona, Espanha. Foi utilizada pela primeira vez no subtítulo do artigo "O resto da Idade Média", publicado em novembro daquele ano na "Revue Spirite".
Maurice Lachâtre, editor francês, achava-se estabelecido em Barcelona com uma livraria, quando solicitou a Kardec, seu compatriota, em Paris, uma partida de livros espíritas, para vendê-los na Espanha.
Quando os livros chegaram ao país, foram apreendidos na alfândega, por ordem do Bispo de Barcelona, Antonio Palau Termes (1857–1862), sob a alegação de que "A Igreja católica é universal, e os livros, sendo contrários à  católica, o governo não pode consentir que eles vão perverter a moral e a religião de outros países".[1] O mesmo eclesiástico recusou-se a reexportar as obras apreendidas, condenando-as à destruição pelo fogo.
O "auto-de-fé" ocorreu na esplanada de Barcelona, às 10h30 da manhã. Conforme lista oficial transcrita na "Revue Spirite", foram queimados os seguintes títulos:
§  "Revue Spirite", dirigida por Allan Kardec;
§  "A Revista Espiritualista", dirigida por Piérard;
§  "O Livro dos Espíritos", por Allan Kardec;
§  "O Livro dos Médiuns", por Allan Kardec;
§  "O que é o Espiritismo?", por Allan Kardec;
§  "Fragmento de sonata", atribuído ao Espírito de Mozart;
§  "Carta de um católico sobre o Espiritismo", pelo doutor Grand;
§  "A História de Jeanne d'Arc", atribuído a Joana D'arc pela médium Ermance Dufaux;
O evento causou viva impressão através da imprensa de todo o mundo à época, evocando as antigas fogueiras do Santo Ofício, chamando a atenção para as obras espíritas.
Kardec, em decorrência deste episódio, comentou:
"Graças a esse zelo imprudente, todo o mundo, em Espanha, vai ouvir falar do Espiritismo e quererá saber o que é; é tudo o que desejamos. Podem-se queimar os livros, mas não se queimam as ideias; as chamas das fogueiras as super-excitam em lugar de abafá-las. As idéias, aliás, estão no ar, e não há Pireneus bastante altos para detê-las; e quando uma ideia é grande e generosa, ela encontra milhares de peitos prontos para aspirá-la”

Concluindo com Kardec:
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Intolerância para com os princípios básicos da doutrina, dentro da própria França, e, Kardec sofreu muito, então ele perguntou aos espíritos na questão 875 - Como se pode definir a justiça? E os espíritos responderam imediatamente: "a justiça consiste no respeito aos direitos de cada um". Então todo ser humano tem o direito de professar a sua religião porque está condizente com a sua forma de agir, de pensar de sentir, com as suas tradições faz parte de uma cultura.
Então Kardec continuou perguntando: O que é que determina esses direitos? Os espíritos responderam: "são determinados pela lei humana, pela lei natural”. Só que a lei humana é transitória, o que certo hoje é errado amanhã, o que é correto aqui é errado lá no Oriente mas a lei natural não. Fazendo os homens leis apropriadas aos seus costumes e ao seu caráter, estabelecem direitos que podem variar como o progresso dos conhecimentos.
O aspecto contratual na doutrina espírita é baseado nos ensinamentos de Jesus . "a cada um segundo as suas obras", ou seja, não há trocas. Quanto a aspecto formal a doutrina espírita também não tem, porque não há prática de ritos na casa. E este é um pensamento que está na vanguarda, a atualidade do Livro dos Espíritos do nosso mestre Kardec, 1857 depois da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Kardec talvez baseado nessas informações pergunta aos espíritos: a necessidade de viver em sociedade acarreta para o homem obrigações particulares?: "Sim, e a primeira de todas é a de respeitar o direito do seu semelhante". O direito natural nada mais é que o somatório de toda nossa vontade delegada a um único governante que nos representa, por isso temos de respeitar o direito de outrem e a doutrina espírita nos ensina a respeitar esses direitos. Pois o sonho do próprio Kardec é o surgimento de um cristianismo que norteie a humanidade para o respeito mútuo e a tolerabilidade como primeiro princípio a ser seguido. Porque a tolerância é a base do desenvolvimento humano.