HOJE NA HISTÓRIA - Quinta-Feira, 18 de Abril de 2013 - 18/04/1857 – sábado
Lançamento de "O Livro dos
Espíritos", que marca o nascimento do Espiritismo, na França, por Allan
Kardec O Livro dos Espíritos (Le Livre
des Esprits) é o primeiro livro sobre a doutrina espírita publicado pelo
educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, em 18 de abril de 1857, sob o
pseudônimo Allan Kardec.
É uma obra básica do espiritismo,
e foi lançado por Kardec após seus estudos sobre os fenômenos que, segundo
muitos pesquisadores da época, possuíam origem mediúnica, e estavam difundidos
por toda a Europa durante o século XIX.
Apresenta-se na forma de
perguntas e respostas, totalizando 1.019 tópicos. Foi o primeiro de uma série
de cinco livros editados pelo pedagogo sobre o mesmo tema.
As médiuns que serviram a esse
trabalho foram inicialmente Caroline e Julie Boudin (respectivamente, 16 e 14
anos à época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (18 anos à época) no
processo de revisão do livro.
Após o primeiro esboço, o método
das perguntas e respostas foi submetido a comparação com as comunicações
obtidas por outros médiuns franceses, totalizando em mais de dez, nas palavras
de Kardec, o número de médiuns cujos textos psicografados contribuíram para a
estruturação de “O Livro dos Espíritos”, publicado em 18 de Abril de 1857, no
Palais Royal, na capital francesa, contendo 550 itens.
Só a
partir da segunda edição, lançada em 16 de março de 1860, com ampla revisão de
Kardec mediante o contato com grupos espíritas de cerca de 15 países da Europa
e das Américas, aparecem as atuais 1019 perguntas e respostas.
Homenageando
O Livro dos Espíritos – Vianna de Carvalho
Cessaram, por fim, as
lutas fratricidas,
desencadeadas pela Revolução de 89 e as que o Terror houvera
esculpido em forma de marcas terríveis no organismo da sociedade, abrindo espaço para o vandalismo que pretendera
expulsar Deus
da França...
Apesar disso, os
direitos do homem surgiram das derrotadas ambições
apaixonadas
dos grupos hostis, fazendo tremular nos altiplanos do pensamento a mensagem de esperança para as criaturas.
As turbas guerreiras também silenciaram por um momento, quando o Corso se fez coroar imperado, na Catedral de Notre Dame , no dia 2 de dezembro de 1804, ao som comovido do coral de duzentas vozes que entoava Pompa e circunstancia, especialmente composta para a festividade, ä qual comparecera o Papa Pio VII.
As turbas guerreiras também silenciaram por um momento, quando o Corso se fez coroar imperado, na Catedral de Notre Dame , no dia 2 de dezembro de 1804, ao som comovido do coral de duzentas vozes que entoava Pompa e circunstancia, especialmente composta para a festividade, ä qual comparecera o Papa Pio VII.
O século das luzes
raiava então sob claridades diamantinas e as hostes do Consolador utilizaram-se da ocasião, a fim de que
mergulhassem na névoa carnal os Espíritos de escol, encarregados de resgatar o progresso da humanidade e de promover a felicidade dos seres.
Dois meses antes, no
silencio natural que a trégua das belicosidades
facultara, reencarnou-se o mártir de Constança, que retornava das cinzas da
fogueira hedionda em que tivera o corpo consumido em 1645, para instaurar
a Era Nova, nas roupagens de Allan Kardec.
Cientistas destinados
a desalgemar as pesquisas dos rigores da escravidão religiosa; filósofos designados para
ampliar as áreas do pensamento obscurecido pela ignorância;
artistas com propósitos de estabelecer o romantismo, e mais tarde quebrarem as
frias linhas do rígido academicismo; religiosos enobrecidos pelo exemplo;
incumbidos de libertar o Cristianismo das aberrações dogmáticas; fisiologistas
e psiquiatras com domínio do conhecimento mais profundo do ser, programados para
desempenhos da sua dignificarão como da diminuição dos seus
sofrimentos; investigadores
da vida nas suas várias expressões, com tarefas de decifrar o microcosmo e a vida bacteriana, assim como outros
heróis da evolução,
desceram ao círculo de sombras do mundo, para preparar e estabelecer a Nova
Era, na qual, o pensamento do Cristo penetraria a razão e se firmaria
na conduta dos indivíduos,
facultando o surgimento de uma Ciência de observação, cujos paradigmas
especiais estabeleceriam uma filosofia de comportamento moral e religiosos compatível com o
desenvolvimento intelectual do ser humano e da sociedade. Nesse campo rico de
sentimento de luz, que germinavam em abençoada seara, Allan Kardec apresentou O
Livro dos Espíritos, no dia 18 de abril de 1857.
Na Paris de então,
quando as ideias surgiam pela alvorada, amadureciam ao meio-dia e feneciam ao
entardecer, o conteúdo desse livro magistral fincou bases duradouras e
enfrentou os aranzéis costumeiros, permanecendo irretocável pelos tempos do
porvir.
Apresentando, por
primeira vez, uma fé racional, que pode enfrentar a razão em todas as épocas da humanidade,
portanto, legítima, os seus
ensinamentos têm a ver com os mais diferentes ramos da Ciência, propondo uma
nobre Filosofia espiritualista,
rica de otimismo e bem-estar,
cujos alicerces se fundaram na ética-moral proposta por Jesus.
Enquanto
desvitalizadas, as doutrinas
religiosas do passado oferecem seiva ao materialismo
que trombeteava as suas vanglorias embora de curta duração. O Espiritismo veio
para iluminar e acalmar
as consciências
em sombras e tormentos, propondo o modelo do homem de bem, ideal,
que se faz construir com os equipamentos do amor,
do conhecimento e da experiência em torno da própria imortalidade.
Estudando Deus e o Infinito, a matéria e o Espírito , a Criação, o principio vital, as causas e os sofrimentos, a encarnação, a desencarnação e a reencarnação, aprofunda análise em torno do intercambio espiritual, dos fenômenos que dizem respeito ao sonambulismo e ao êxtase, ao sono e aos sonhos, ás Leis que regem a vida, às esperanças e as consolações, revelando-se como a maior tese' síntese do pensamento a respeito do Universo, da vida, dos seres e da sua evolução, causando impacto cultural e firmando novos conceitos nas páginas vivas da História, marco decisivo para a transformação que começou a operar-se no planeta terrestre.
Estudando Deus e o Infinito, a matéria e o Espírito , a Criação, o principio vital, as causas e os sofrimentos, a encarnação, a desencarnação e a reencarnação, aprofunda análise em torno do intercambio espiritual, dos fenômenos que dizem respeito ao sonambulismo e ao êxtase, ao sono e aos sonhos, ás Leis que regem a vida, às esperanças e as consolações, revelando-se como a maior tese' síntese do pensamento a respeito do Universo, da vida, dos seres e da sua evolução, causando impacto cultural e firmando novos conceitos nas páginas vivas da História, marco decisivo para a transformação que começou a operar-se no planeta terrestre.
Antes desse livro
incomum, obras demarcatórias dos períodos de cultura, ética e civilização abriram espaços
especiais para o pensamento.
Reconhecendo-lhes o
valor e a oportunidade quando foram apresentadas, O Livro dos Espíritos é a
ponte entre o passado e o futuro, num ininterrupto presente, no qual o conhecimento em evolução encontra as causas
que o explicam nas várias expressões em que se revela.
Avançando com o progresso,
suas lições não foram ultrapassadas; antes tem sido confirmadas em profundidade
e significado, preenchendo as lacunas existentes a respeito da causalidade
do Universo e da Criação.
Linha mestra da
Doutrina Espírita, dele se deriva as quatro outras Obras que formam o edifício
cultural do Espiritismo, tornando-se fonte inexaurível de sabedoria
e de conforto, dantes jamais encontrada em alguma outra obra conhecida.
Na atualidade, cento e
quarenta anos transcorridos, após acompanhar a evolução da Física newtoniana para a nuclear e
a quântica; da Biologia para a exuberante Embriologia; da nascente eletricidade
para a eletrônica; da Química para as extraordinárias análises
radiotivas; dos fenômenos psíquicos
para os para psicológicos, psicobiofísicos, psicotrônicos e da transcomunicação instrumental; das viagens de tração
animal,
a motor de explosão para as conquistas da astronáutica; do telégrafo a fio para
as telecomunicações; do fonógrafo incipiente para as técnicas da digitação,
somente tem sido confirmadas suas teses,
algumas das quais ínsitas nas páginas cm admirável antecedência e precisão...
Enfrentando as teorias de Charles Darwin, de Spencer, de Russell Wallace – que se tornou espírita-, de Schopenhauer, de Nietszche, de Kant, do marxismo, do niilismo, as hectombes das duas guerras mundiais, a decadência da fé religiosa, tem sustentado o seu arquipélago doutrinário com equilíbrio, deslumbrando as mentes de ontem como as de hoje pela força das suas conceituações exatidão dos seus postulados, engrandecendo-se mais ainda ao exaltar Jesus como o modelo e guia da humanidade, o ser mais perfeito que Deus ofereceu ao homem.
Enfrentando as teorias de Charles Darwin, de Spencer, de Russell Wallace – que se tornou espírita-, de Schopenhauer, de Nietszche, de Kant, do marxismo, do niilismo, as hectombes das duas guerras mundiais, a decadência da fé religiosa, tem sustentado o seu arquipélago doutrinário com equilíbrio, deslumbrando as mentes de ontem como as de hoje pela força das suas conceituações exatidão dos seus postulados, engrandecendo-se mais ainda ao exaltar Jesus como o modelo e guia da humanidade, o ser mais perfeito que Deus ofereceu ao homem.
Profundamente
agradecido a Allan Kardec, o eminente Codificador do Espiritismo, homenageamos O Livro
dos Espíritos pelo transcurso do seu aniversário de publicação, exorando as
bênçãos de Deus
para que o seu fanal seja alcançado, qual o de
construir o homem feliz, livre da dor e das paixões desprezíveis.
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