Não
fales e nem escrevas
Algo
que fira ou degrade;
Racismo
é uma chaga aberta
No
corpo da Humanidade
Chico Xavier em Caminhos da Vida, Ditada pelo
Espírito Cornélio Pires.
A
Sociedade Espírita Caminho da Paz está toda envolvida nesta campanha sobre o
PRECONCEITO e visando fortalecer ainda mais este projeto, várias atividades
estão em curso e todos estão convidados a participarem. Apoie, desate este nó.
O Pensamento doutrinário sobre PRECONCEITO
“Hoje
creem e sua fé é inabalável, porque assentada na evidência e na demonstração, e
porque satisfaz à razão. [...] Tal é a fé dos espíritas, e a prova de sua força
é que se esforçam por se tornarem melhores, domarem suas inclinações más e
porem em prática as máximas do Cristo, olhando todos os homens como irmãos, sem
acepção de raças, de castas, nem de seitas, perdoando aos seus inimigos,
retribuindo o mal com o bem, a exemplo do divino modelo”.
( Allan Kardec. Revista Espírita de janeiro de 1868)
“O
corpo deriva do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito. Entre os
descendentes das raças apenas há consanguinidade”.
(O Livro dos Espíritos, item 207)
“[...]
o Espiritismo, restituindo ao Espírito o seu verdadeiro papel na Criação,
constatando a superioridade da inteligência sobre a matéria, faz com que
desapareçam, naturalmente, todas as distinções estabelecidas entre os homens,
conforme as vantagens corporais e mundanas, sobre as quais só o orgulho fundou
as castas e os estúpidos preconceitos de cor”.
(Allan Kardec, Revista Espírita, outubro de 1861)
“Os
privilégios de raças têm sua origem na abstração que os homens geralmente fazem
do princípio espiritual, para considerar apenas o ser material exterior. Da
força ou da fraqueza constitucional de uns, de uma diferença de cor em outros,
do nascimento na opulência ou na miséria, da filiação consanguínea nobre ou
plebéia, concluíram por uma superioridade ou uma inferioridade natural. Foi
sobre este dado que estabeleceram suas leis sociais e os privilégios de raças.
Deste ponto de vista circunscrito, são consequentes consigo mesmos, porquanto,
não considerando senão a vida material, certas classes parecem pertencer, e realmente
pertencem, a raças diferentes. Mas se se tomar seu ponto de vista do ser
espiritual, do ser essencial e progressivo, numa palavra, do Espírito,
preexistente e sobrevivente a tudo cujo corpo não passa de um invólucro
temporário, variando, como a roupa, de forma e de cor; se, além disso, do
estudo dos seres espirituais ressalta a prova de que esses seres são de
natureza e de origem idênticas, que seu destino é o mesmo, que todos partem do
mesmo ponto e tendem para o mesmo objetivo; que a vida corporal não passa de um
incidente, uma das fases da vida do Espírito, necessária ao seu adiantamento
intelectual e moral; que em vista desse avanço o Espírito pode sucessivamente
revestir envoltórios diversos, nascer em posições diferentes, chega-se à
consequência capital da igualdade de natureza e, a partir daí, à igualdade dos
direitos sociais de todas as criaturas humanas e à abolição dos privilégios de
raças. Eis o que ensina o Espiritismo. Vós que negais a existência do Espírito
para considerar apenas o homem corporal, a perpetuidade do ser inteligente para
só encarar a vida presente, repudiais o único princípio sobre o qual é fundada,
com razão, a igualdade de direitos que reclamais para vós mesmos e para os
vossos semelhantes”.
Para
mais detalhes sugerimos:
EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES NOS ESTADOS UNIDOS
(Allan Kardec, Revista Espírita, junho 1867)
“Com a reencarnação, desaparecem os preconceitos de
raças e de castas, pois o mesmo Espírito pode tornar a nascer rico ou pobre,
capitalista ou proletário, chefe ou subordinado, livre ou escravo, homem ou
mulher. De todos os argumentos invocados contra a injustiça da servidão e da
escravidão, contra a sujeição da mulher à lei do mais forte, nenhum há que
prime, em lógica, ao fato material da reencarnação. Se, pois, a reencarnação
funda numa lei da Natureza o princípio da fraternidade universal, também funda na
mesma lei o da igualdade dos direitos sociais e, por conseguinte, o da
liberdade”.
(A Gênese, cap. I, item 36, também Revista
Espírita, 1867)
“Nós
trabalhamos para dar a fé aos que em nada creem para espalhar uma crença que os
torna melhores uns para os outros, que lhes ensina a perdoar aos inimigos, a se
olharem como irmãos, sem distinção de raça, casta, seita, cor, opinião política
ou religiosa numa palavra, uma crença que faz nascer o verdadeiro sentimento de
caridade, de fraternidade e deveres sociais”.
(Allan Kardec, Revista Espírita de janeiro de
1863.)
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