Paulo
de Tarso: «Há diversidade de carismas, mas o espírito é o mesmo (I Co 12,4).
Não
há como negar que o maior interessado no estudo da mediunidade é o próprio
médium […]
1. A
mediunidade não é uma doença, nem indício de desajuste mental ou emocional – é
uma afinação especial de sensibilidade;
2. […] Não
é nada fácil à pessoa que descobre em si os primeiros sinais de mediunidade
encontrar acesso ao território onde as suas faculdades possam ser entendidas,
identificadas, treinadas e, finalmente, praticadas com proveito para todos. O
médium precisa de recolhimento para o exercício de suas atividades, mas não
deve ser um trabalhador solitário. Ele necessita de todo um sistema de apoio;
3. […] Peça
decisiva nesse contexto é o grupo incumbido de trabalhar mais diretamente junto
dele. Exige-se dessas pessoas não apenas um bom preparo doutrinário e experiência,
como outros atributos, de maturidade e sensibilidade, que lhes permitam
posicionar-se como amigos e companheiros de trabalho e não como chefes,
mestres, gurus ou proprietários do médium.
Em
Reflexões sobre a humildade diz o autor,
entre citações de Allan Kardec e Boddington (livro ainda não traduzido para o português),
que a «mediunidade
equilibrada e funcional resulta de esforço, cultivo, aprimoramento não apenas
da faculdade em si, mas do carácter e comportamento da pessoa. Em outras palavras: é o resultado de um
trabalho consciente, às vezes longo, monótono, cansativo e sem brilho a que
muitos aspiram. Não é também para ser forçada
1. […]
Qualquer que seja, porém, o tipo de mediunidade em
desenvolvimento, é preciso que o médium em formação promova um severo e honesto
auto exame, a fim de identificar em que aspectos de comportamento precisa mudar
e que eventuais virtudes ou qualidades pessoais devem e podem ser revigoradas.
E para isso também uma boa dosagem de humildade será de vital importância.
Sobre
psicosfera refere-se que «Regina
(personagem básica do livro) é particularmente sensível à psicosfera das
cidades e, dentro destas, de determinados locais, fenómeno que faz lembrar o
que denominamos alhures de psicometria ambiental. Cada cidade tem, a seu ver,
uma espécie de aura vibratória específica mais pura ou mais poluída, segundo as
correntes de pensamento nelas dominantes […] Certos
locais se apresentam, à sua sensibilidade, particularmente aflitivos»
E sobre o tema da aura
escreve: Essa borda perispiritual que se irradia para
o exterior e forma, em torno do corpo, uma espécie de atmosfera é a aura […]
para configurar a importância da aura no ser humano […]
a radioscopia da nossa intimidade física e espiritual para
aqueles que têm os olhos de ver de que nos falou Jesus»
(posteriormente vamos editar mais detalhes do livro sobre este tema)
Em
Canais de comunicação há a seguinte
informação: «Contemplado em estado de repouso, o disco de
Newton apresenta, distintamente, as suas sete cores fundamentais. Levado,
porém, a uma velocidade específica, as cores como que se fundem numa só e ele
se apresenta totalmente branco. Não que as cores componentes deixassem de
existir no disco, mas a vista do observador é que, incapaz de acompanhar a velocidade
do disco, percebe apenas a tonalidade resultante […]
Quando duas entidades evoluídas se comunicam no mesmo nível de
frequência mental, o pensamento é um todo e, ao mesmo tempo, constituído de
partes que o integram.
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