quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Estudos sobre o livro "Diversidade dos Carismas" - de Hermínio C. Miranda – Alguns Extratos



Paulo de Tarso: «Há diversidade de carismas, mas o espírito é o mesmo (I Co 12,4).

Não há como negar que o maior interessado no estudo da mediunidade é o próprio médium […]

1.    A mediunidade não é uma doença, nem indício de desajuste mental ou emocional – é uma afinação especial de sensibilidade;

2.     […] Não é nada fácil à pessoa que descobre em si os primeiros sinais de mediunidade encontrar acesso ao território onde as suas faculdades possam ser entendidas, identificadas, treinadas e, finalmente, praticadas com proveito para todos. O médium precisa de recolhimento para o exercício de suas atividades, mas não deve ser um trabalhador solitário. Ele necessita de todo um sistema de apoio;

3.     […] Peça decisiva nesse contexto é o grupo incumbido de trabalhar mais diretamente junto dele. Exige-se dessas pessoas não apenas um bom preparo doutrinário e experiência, como outros atributos, de maturidade e sensibilidade, que lhes permitam posicionar-se como amigos e companheiros de trabalho e não como chefes, mestres, gurus ou proprietários do médium.

Em Reflexões sobre a humildade diz o autor, entre citações de Allan Kardec e Boddington (livro ainda não traduzido para o português), que a «mediunidade equilibrada e funcional resulta de esforço, cultivo, aprimoramento não apenas da faculdade em si, mas do carácter e comportamento da pessoa. Em outras palavras: é o resultado de um trabalho consciente, às vezes longo, monótono, cansativo e sem brilho a que muitos aspiram. Não é também para ser forçada
1.    […] Qualquer que seja, porém, o tipo de mediunidade em desenvolvimento, é preciso que o médium em formação promova um severo e honesto auto exame, a fim de identificar em que aspectos de comportamento precisa mudar e que eventuais virtudes ou qualidades pessoais devem e podem ser revigoradas. E para isso também uma boa dosagem de humildade será de vital importância.

Sobre psicosfera refere-se que «Regina (personagem básica do livro) é particularmente sensível à psicosfera das cidades e, dentro destas, de determinados locais, fenómeno que faz lembrar o que denominamos alhures de psicometria ambiental. Cada cidade tem, a seu ver, uma espécie de aura vibratória específica mais pura ou mais poluída, segundo as correntes de pensamento nelas dominantes […] Certos locais se apresentam, à sua sensibilidade, particularmente aflitivos»

E sobre o tema da aura escreve: Essa borda perispiritual que se irradia para o exterior e forma, em torno do corpo, uma espécie de atmosfera é a aura […] para configurar a importância da aura no ser humano […] a radioscopia da nossa intimidade física e espiritual para aqueles que têm os olhos de ver de que nos falou Jesus» (posteriormente vamos editar mais detalhes do livro sobre este tema)


Em Canais de comunicação há a seguinte informação: «Contemplado em estado de repouso, o disco de Newton apresenta, distintamente, as suas sete cores fundamentais. Levado, porém, a uma velocidade específica, as cores como que se fundem numa só e ele se apresenta totalmente branco. Não que as cores componentes deixassem de existir no disco, mas a vista do observador é que, incapaz de acompanhar a velocidade do disco, percebe apenas a tonalidade resultante […] Quando duas entidades evoluídas se comunicam no mesmo nível de frequência mental, o pensamento é um todo e, ao mesmo tempo, constituído de partes que o integram

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