segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Camille Flammarion


Camille Flammarion

Nicolas Camille Flammarion nasceu em Montigny- Le-Roy, França, no dia 26 de fevereiro de 1842, e desencarnado em Juvisy no mesmo país, a 3 de junho de 1925.

Flammarion em galo-romano significa “Aquele que leva a luz”
O termo Galo-Romano descreve a cultura romanizada da Gália sob o controle do Império Romano. Ela foi caracterizada pela adoção ou adaptação por parte dos gauleses dos costumes e modo de vida romanos.

Nicolas Camille Flammarion foi um homem cujas obras encheram de luzes o século XIX. Ele era o mais velho de uma família de quatro filhos, entretanto, desde muito jovem se revelaram nele qualidades excepcionais. Queixava-se constantemente que o tempo não lhe deixava fazer um décimo daquilo que planejava. Aos quatro anos de idade já sabia ler, aos quatro e meio sabia escrever e aos cinco já dominava rudimentos de gramática e aritmética.

Tornou- se o primeiro aluno da escola onde freqüentava.

Para que ele seguisse a carreira eclesiástica, puseram-no a aprender latim com o vigário Lassalle. Aí Flammarion conheceu o Novo Testamento e a Oratória.

Em pouco tempo estava lendo os discursos de Massilon e Bonsuet.
O padre Mirbel falou da beleza da ciência e da grandeza da Astronomia e mal sabia que um de seus auxiliares lhe bebia as palavras. Esse auxiliar era Camille Flammarion.

Nas aulas de religião era ensinado que uma só coisa é necessária: "a salvação da alma", e os mestres falavam: "De que serve ao homem conquistar o Universo se acaba perdendo a alma?".

Flammarion passou por sérias dificuldades financeiras:

Após uma epidemia de cólera, seus pais passaram dificuldades financeiras e seu pai foi obrigado a entregar tudo aos credores e se mudaram para Paris. Flammarion mudou-se em setembro de 1856, então com quatorze anos de idade.

Para se manter ele trabalhou como auxiliar de gravador recebendo como pagamento casa e comida.

Comia pouco e mal, dormia numa cama dura, sem o menor conforto.

O trabalho era áspero e o patrão exigia que tudo fosse feito com rapidez.

Pretendia completar seus estudos, principalmente a matemática, a língua inglesa e o latim.

Passou a estudar na Associação Politécnica de Paris em cursos gratuitos.

Queria obter o bacharelado e por isso estudava sozinho à noite. Deitava-se tarde e nem sempre tinha vela. Escrevia ao clarão da lua e considerava-se feliz. Apesar de estudar à noite, trabalhava de 15 a 16 horas por dia. Ingressou na Escola de desenho dos frades da Igreja de São Roque, a qual freqüentava todas as quintas-feiras. Naturalmente tinha os domingos livres e tratou de ocupá-los. Nesse dia assistia as conferências feitas pelo abade sobre Astronomia. Em seguida tratou de difundir as associações dos alunos de desenho dos frades de São Roque, todos eles aprendizes residentes nas vizinhanças. Seu objetivo era tratar de ciências, literatura e desenho, o que era um programa um tanto ambicioso.

Aos 16 anos de idade, Camille Flammarion foi presidente da Academia, a qual, ao ser inaugurada, teve como discurso de abertura o tema "As Maravilhas da Natureza". Nessa mesma época escreveu "Cosmogonia Universal", um livro de quinhentas páginas; o irmão, também muito seu amigo, tomou-se livreiro e publicava-lhe os livros.
A primeira obra que escreveu foi "O Mundo antes da Aparição dos Homens", o que fez quando tinha apenas 16 anos de idade. Gostava mais da Astronomia do que da Geologia. Assim era sua vida: passar mal, estudar demais, trabalhar em exagero.
Um domingo desmaiou no decorrer da missa, por sinal, um desmaio muito providencial.

O doutor Edouvard Fornié foi ver o doente. Em cima da sua cabeceira estava um manuscrito do livro "Cosmogonia Universal". Após ver a obra, achou que Camille merecia posição melhor. Prometeu-lhe, então, colocá-lo no Observatório de Paris como aluno de Astronomia. Entrando para o Observatório, do qual era diretor Le Vèrrier, muito sofreu com as impertinências e perseguições desse diretor, que não podia conceber a idéia de um rapazola acompanhá-lo em estudos de ordem tão transcendental.

Retirando-se em 1862 do Observatório de Paris, continuou com mais liberdade os seus estudos, no sentido de legar à Humanidade os mais belos ensinamentos sobre as regiões silenciosas do Infinito. Livre da atmosfera sufocante do Observatório, publicou no mesmo ano a sua obra "Pluralidade dos Mundos Habitados", atraindo a atenção de todo o mundo estudioso.

Para conhecer a direção das correntes aéreas, realizou, no ano de 1868, algumas ascensões aerostáticas.

Em 1870 escreveu e publicou um tratado sobre a rotação dos corpos celestes, através do qual demonstrou que o movimento de rotação dos planetas é uma aplicação da gravidade às suas densidades respectivas. Tornando-se espírita convicto, foi amigo pessoal e dedicado de Allan Kardec, tendo sido o orador designado para proferir as últimas palavras à beira do túmulo do Codificador do Espiritismo, a quem denominou "O Bom Senso Encarnado".

Em 1878, publica um catálogo de estrelas duplas visuais que foi, por muitos anos, considerado o melhor do mundo.

Em 1882 funda a revista L´Astronomie que é editada até hoje e que provocaria o surgimento do Boletim Astronômico do Observatório de Paris.

2 comentários:

Anônimo disse...

Depois de desencarnar, Flammarion foi
sondado pelo plano superior se gostaria de reencarnar no Brasil para
continuar acompanhando o desenrolar
da doutrina no Brasil. Sendo que ele
prontamente aceitou e marcou seu retorno à carne em 07\08\1952. Hoje
ele conta com quase 60 anos e continua seus estudos.E quando chegar
o momento ele irá aparecer e dizer
á que veio.

Anônimo disse...

Eu o conheci nesta vida, o vi uma única vez, vai fazer um ano..
Depois tive a revelação de que essa pessoa seria Camille Flammarion.
Não sei precisar a idade mas ele é bem jovem, não o vi mais, e não sei pq eu tive q saber..
Não achei em site algum que ele teria reencarnado aqui no Brasil, então o post acima, confirma minhas suspeitas.