sábado, 19 de janeiro de 2013

Encontro sobre Fundamentos da Mediunidade - 2013



Allan KARDEC: "Um dos maiores obstáculos capazes de retardar a propagação da Doutrina seria a falta de unidade. O único meio de evitá-la, senão quanto ao presente, pelo menos quanto ao futuro, é formulá-la em todas as suas partes e até nos mais mínimos detalhes, com tanta precisão e clareza, que impossível se torne qualquer interpretação divergente."

Allan Kardec, Obras Póstumas, Projeto 1868

A Sociedade Espírita Caminho da Paz tem como objetivo principal em suas atividades, levar aos seus frequentadores, trabalhadores e simpatizantes uma visão racional da Doutrina Espírita. Desta forma, todos nossos eventos possuem este foco.

Citamos a título de reflexão a mensagem abaixo, onde a mesma expressa uma realidade tão necessária a ser vivenciada dentro do Movimento Espírita. Digo "vivenciada".


ALIANÇA ESPÍRITA


Por: Emmanuel

Aliando as sociedades espíritas para salvaguardar a pureza e a simplicidade dos nossos princípios, é forçoso considerar o Imperativo da aproximação, no campo de nós mesmos.

Decerto, ninguém pode exigir que o próximo pense com cabeça diversa da que possui.

Cada viajante vê a paisagem da posição em que se coloca e toda posição renova as perspectivas.

União, desse modo, para nós, não significa imposição do recurso interpretativo, mas, acima de tudo, entendimento mútuo de nossas necessidades, com o serviço da cooperação atuante, a partir do respeito que devemos uns aos outros.

Iniciemos, assim, a nossa edificação de concórdia aposentando a lâmina da crítica.

Zurzir os irmãos de luta é retalhar-lhes a própria alma, exaurindo-lhes as forças.

Se o companheiro fala para o bem, ainda que sejam algumas frases por dia, estende-lhe concurso espontâneo para que enriqueça o próprio verbo; se escreve para construir, ainda que seja uma página por ano, encoraja-lhe o esforço nobre; se consagra energias no socorro aos doentes, ainda que seja vez por outra, incentiva-lhe o trabalho; se consegue dar apenas migalha no culto da assistência aos que sofrem, auxilia-lhe o passo começante nas boas obras; se vive afastado das próprias obrigações, ora por ele, em vez de açoitá-lo, e, se está em erro, ampara-lhe o esclarecimento, através da colaboração digna, lembrando que a azedia agrava a distância.

Educarás ajudando e unirás compreendendo.

Jesus não nos chamou para exercer a função de palmatórias na Instituição universal do Evangelho, e, sim, foi categórico ao afirmar: “os meus discípulos serão conhecidos por muito se amarem”. E Allan Kardec, explanando sobre a conveniência da multiplicação dos grupos espíritas, asseverou claramente, no item 334, do capitulo XXIX, de “O Livro dos Médiuns”, que “esses grupos, correspondendo-se entre si, visitando-se, permutando observações, podem formar, desde já, o núcleo da grande família espírita que um dia consorciará todas as opiniões e reunirá os homens por um único sentimento: o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade cristã”.

Emmanuel, Reunião pública de 7/10/60, Questão nº 334 - (Seara dos Médiuns, 73, FCXavier




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