terça-feira, 25 de junho de 2013

Refletindo um pouco sobre o Bem e o Mal

 Fazem-se especiais esforços para espalhar o conhecimento de uma verdade progressiva; esforços dos mensageiros de Deus aos quais resistem agora como sempre as hordas dos adversários. A história do mundo é a história da luta entre o bem e o mal;...
Deus e a virtude de um lado,e a ignorância, o vício e o mal – espiritual, mental e corporal – do outro.
 Há períodos – e atravessamos um deles – durante os quais se produzem esforços extraordinários. O exército dos mensageiros de Deus está reunido em grande força. Os homens são influenciados, os conhecimentos se espalham e o fim se aproxima. Temei pelos desertores, pelos fracos de espírito, pelos contemporizadores, pelos curiosos frívolos. Temei por eles, mas não pela causa da verdade de Deus.

Livro: Ensinos Espiritualistas - Médium: William Stainton Moses - (1839-1892)


Em O Livro dos Espíritos: pergunta 630
O bem é tudo o que é conforme à lei de Deus;
mal, tudo o que lhe é contrário. 
Assim,, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-la.

A Lei é viva e a Justiça não falha!
Esquece o mal para sempre e semeia o bem cada dia!...
Ajuda aos que te cercam, auxiliando a ti mesmo!
O tempo não para, e, se agora encontras o teu “ontem”, não olvides que o teu “hoje” será a luz ou a treva do teu “amanhã”!...  (Livro: Entre a Terra e o Céu  - André Luiz)

Estando sujeito ao erro, para que o homem não se engane na apreciação do bem e do mal e crer que pratica o bem quando em realidade pratica o mal.
Jesus disse: vede o que queríeis que vos fizessem ou não vos fizessem. Tudo se resume nisso. Não vos enganareis. (O Livro dos Espíritos – 632)
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Já te dissemos: os Espíritos foram criados simples e ignorantes. Deus deixa que o homem escolha_o_caminho. Tanto pior para ele, se toma o caminho mau: mais longa será sua peregrinação.
  • Se não existissem montanhas, não compreenderia o homem que se pode subir e descer;
  • se não existissem rochas, não compreenderia que há corpos duros.
        É preciso que o Espírito ganhe experiência; é preciso, portanto, que conheça o bem e o mau. Eis por que se une ao corpo. ( O Livro dos Espíritos – 634)
O mal recai sobre quem lhe foi o causador. Quando o homem pratica, da posição em que os outros homens o colocam, aquele que é levado a praticar o mal pela posição em que seus semelhantes o colocam tem menos culpa do que os que, assim procedendo, o ocasionaram. Porque, cada um será punido, não só pelo mal que haja feito, mas também pelo mal a que tenha dado lugar. ( O Livro dos Espíritos – 639)

A origem do mal sobre a Terra resulta da imperfeição dos Espíritos que aí estão encarnados. A predominância do mal decorre de que, sendo aTerra um mundo inferior, a maioria dos Espíritos que a habitam são, eles mesmos, inferiores, ou progrediram pouco. Nos mundos mais avançados, onde não são admitidos a se encarnarem senão Espíritos depurados, o mal é desconhecido, ou em minoria.
        A Terra pode ser considerada, ao mesmo tempo, como um mundo de educação para os Espíritos pouco avançados, e de expiação para os Espíritos culpados. Os males da Humanidade são a consequência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos encarnados. Pelo contato dos seus vícios, eles se tornam reciprocamente infelizes e se punem uns aos outros.
        Na Terra, o mau frequentemente prospera, enquanto o homem de bem é alvo de todas as aflições. Para aquele que não vê senão a vida presente, e que a crê única, isso deve parecer uma soberana injustiça. Não ocorre o mesmo quando se considera a pluralidade_das_existências, e a brevidade de cada uma com relação à eternidade. O estudo do Espiritismo prova que a prosperidade do mau tem terríveis conseqüências nas existências seguintes; que as aflições do homem_de_bem são, ao contrário, seguidas de uma felicidade tanto maior e durável quanto ele as suportou com mais resignação; é para ele como um dia infeliz em toda uma existência de prosperidade.  (O que é o Espiritismo – “O Homem durante a vida terrestre”.) Allan Kardec.


Extinção do mal

Na didática de Deus, o mal não é recebido com a ênfase que caracteriza muita gente na Terra, quando se propõe a combatê-lo.

Por isso, a condenação não entra em linha de conta nas manifestações da Misericórdia Divina.

Nada de anátemas, gritos, baldões ou pragas.

A Lei de Deus determina, em qualquer parte, seja o mal destruído não pela violência, mas pela força pacífica e edificante do bem.

A propósito, meditemos.
O Senhor corrige:
a ignorância: com a instrução;
o ódio: com o amor;
a necessidade: com o socorro;
o desequilíbrio: com o reajuste;
a ferida: com o bálsamo;
a dor: com o sedativo;
a doença: com o remédio;
a sombra: com a luz;
a fome: com o alimento;
o fogo: com a água;
a ofensa: com o perdão;
o desânimo: com a esperança;
a maldição: com a benção.

Somente nós, as criaturas humanas, por vezes, acreditamos que um golpe seja capaz de sanar outro golpe.
Simples ilusão.

O mal não suprime o mal.

Em razão disso, Jesus nos recomenda amar os inimigos e nos adverte de que a única energia suscetível de remover o mal e extingui-lo é e será sempre a força suprema do bem.


Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Brilhe Vossa Luz

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